Com itens R$ 84 mais caros em 2022, cesta básica de Campo Grande teve a 3ª maior alta do país

Diante da realidade econômica atual, o Dieese/MS estima que o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.647,63

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Setor de serviços (Foto: Leonardo de França/ Jornal Midiamax)

A cesta básica de Campo Grande teve a terceira maior alta do país em 2022. Na prática, o trabalhador precisou desembolsar R$ 84 a mais para adquirir os mesmos itens que comprava em janeiro de 2022 por R$ 660,11.

Em dezembro, a cesta básica chegou ao preço de R$ 744,21, o que representa aumento de 16,03% em 2022. Os dados do Dieese/MS ainda mostram que em janeiro de 2020 os mesmos produtos custavam R$ 458, ou seja, R$ 286 a menos do que o valor atual.

A maior alta do país no ano passado foi na cesta básica de Goiânia (17,98%), seguida de Brasília (17,25%), segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Considerando o salário mínimo de R$ 1.212 vigente em 2022, o trabalhador precisou de 135 horas e cinco minutos da sua jornada de trabalho para conseguir adquirir os produtos da cesta básica, em Campo Grande.

Diante da realidade econômica atual, o Dieese/MS estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.647,63, em dezembro, ou 5,40 vezes o mínimo de R$ 1.212.

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