Mesmo após um mês do Governo Federal decretar a redução em até 25% em impostos sobre eletrodomésticos considerados linha branca, o consumidor ainda não teve o prazer de pagar mais barato nos produtos, em Campo Grande.

A publicação do decreto foi feita no último dia 25 de fevereiro e reduz as alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em até 25%. A medida pretendia aliviar a carga tributária na produção de automóveis e eletrodomésticos da chamada linha branca, como refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupa, secadoras e outros produtos industrializados.

A equipe de reportagem do Midiamax percorreu várias lojas da Capital e os vendedores adiantaram que os preços dos produtos ainda não foram reduzidos devido ao decreto.

Um vendedor contou que até sabe sobre a publicação do documento, mas a empresa em que trabalha ainda não diminuiu o valor para o consumidor. “Quando o preço está mais baixo é pelo fato de ter alguma oferta feita pela loja, mas os valores desses produtos ainda não tiveram uma queda”, disse.

Outro trabalhador conta que, na empresa em que presta serviço como vendedor, os valores dos eletrodomésticos também não caíram. “Ainda não diminuiu. Seria até bom para nós que conseguiríamos vender mais. Os preços variam de um produto para outro, mas não apresentaram queda”, explicou.

Em outra loja, a equipe de reportagem também foi informada que os preços não diminuíram devido ao decreto. “A redução ainda não chegou ao cliente, caso contrário, estaríamos cheios de produtos na loja, com várias opções e mais vendas. Os valores estão praticamente os mesmos”, destacou.

Os preços dos eletrodomésticos variam pelas lojas de Campo Grande, mas, segundo os vendedores, os valores seriam semelhantes aos de quando não havia decreto publicado. Um fogão, por exemplo, pode ser encontrado a partir de R$ 600, mas pode chegar até mais de R$ 6 mil dependendo do modelo ou da marca. O preço de uma geladeira varia entre R$ 3 mil a R$ 9 mil. Uma máquina de lavar roupas pode custar de R$ 1 mil a R$ 5 mil.