A em foi a quinta mais cara do país entre as capitais, no mês de agosto, avaliada em R$ 698,31. Na Capital, neste mês, foram necessárias 126 horas e 46 minutos em tempo de trabalho para custear uma cesta básica, enquanto a média nacional foi de 119 horas e 08 minutos, o que representa uma variação de 6,19% e mais de 7 horas de serviço.

Os dados são do levantamento mensal do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgado nesta terça-feira (6).

O valor da cesta básica em Campo Grande de R$ 698,31 no mês passado representa queda de 1,23% na comparação com julho, quando o custo foi de R$ 707,00. A Capital fica atrás de (SP), em primeiro lugar, Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e (RJ).

Em Campo Grande, o valor da cesta básica em agosto comprometeu mais que a metade de um salário mínimo, atualmente em R$ 1,212, correspondente a 62,29% da remuneração.

De acordo com o Dieese, o custo da cesta em agosto sofreu uma variação 8,88% no ano e 14,60% nos últimos 12 meses. O levantamento ainda aponta que, para a aquisição de uma cesta básica para uma família campo-grandense com quatro pessoas, será necessário desembolsar R$ 2.094,93.

Quais os produtos mais caros da cesta básica?

Em agosto, em Campo Grande, a banana foi a maior vilã na alta de preços, com variação positiva de 6,08%. O preço médio do quilo da fruta, um cálculo ponderado das variações Nanica e Prata, foi de R$ 11,62.

O pão francês e a manteiga foram outros alimentos que registram alta no mês, com aumento de 1,96% e 0,04% nos valores, respectivamente.

O arroz agulhinha foi o único produto que permaneceu com preço estável, com preço médio de R$ 4,28 o quilo.

A batata e o tomate completaram quatro meses com retrações consecutivas nos preços, com quedas de 13,20% e 5,96%, respectivamente, com preço médio em R$ 3,55 e R$ 4,26.

Outros alimentos que registraram quedas de preço foram o óleo de (-4,81%), o carioquinha (-3,45%) – também com um quadrimestre de queda nos preços, o café em pó (-2,77%), a farinha de trigo (-2,53%), a carne bovina (-2,23%), o leite de caixinha (-2,20%) e o açúcar cristal (-0,73%).