Índices de campo-grandenses com dívidas chega a 60,7% durante pandemia

Com a crise causada pela pandemia de coronavírus, o índice de pessoas endividadas em Campo Grande apresentou uma leve queda em julho. O índice de pessoas com dívidas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros é de 60,7% em julho, sendo que 61% dos consumidores estavam […]

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Com a crise causada pela pandemia de coronavírus, o índice de pessoas endividadas em Campo Grande apresentou uma leve queda em julho. O índice de pessoas com dívidas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros é de 60,7% em julho, sendo que 61% dos consumidores estavam endividados no mês passado.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, feita pela CNC (Confederação Nacional do Comércio e Bens, Serviços e Turismo). Conforme dados, 108.622 pessoas estão com contas em atraso em Campo Grande e 33.227 não têm condições de pagar. 

De acordo com a pesquisa, o número de pessoas com contas atrasadas aumentou. “A principal variação que notamos é no índice de famílias com contas em atraso, que passou de 33,2% a 34,7%. Dentre os que estão com dívidas em atraso, a maioria dos que responderam, 34,4%, já estão há mais de 90 dias inadimplentes”, observa a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Daniela Dias.

Entre as pessoas endividadas, as dívidas correspondem a, em média, 30,2% da renda mensal. O cartão de crédito continua sendo o principal meio de endividamento, citado por 61,7% dos entrevistados, seguido dos carnês e financiamentos de carro e casa. A pesquisa também aponta que o maior índice de endividados está entre os que recebem até 10 salários mínimos. Nesta faixa de renda, 63,3% informaram ter compromissos parcelados enquanto entre os que estão em faixas de renda superior o índice é de 47,5%.

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