Número é 73% maior que no ano passado
Cerca de 3,8 mil internos de presídios de Mato Grosso do Sul foram matriculados em instituições de ensino, em 2017. De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o número é 73% maior que no ano passado, quando 2,2 mil estavam na mesma situação.
Foram ofertadas, por meio de convênio com a SED (Secretaria de Educação), 2.958 vagas no ensino fundamental e 868 vagas no ensino médio. As aulas foram ministradas
Além disso, 16 custodiados cursaram o ensino superior à distância, por meio de parcerias com algumas universidades, nas dependências dos presídios. Nesta modalidade, os próprios detentos é quem custeiam os estudos.
Segundo a Agepen, há um projeto para ampliar o oferecimento de vagas a detentos, por meio de parcerias com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).
Profissionalização
Em 2017, 1.106 internos passaram por cursos profissionalizantes. O treinamento foi realizado por meio de programas como Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), ou parceria, além do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul).
Lei
A cada 12 horas de estudo, um dia é reduzido do tempo total de pena a ser cumprida pelos detentos, conforme a LEP (Lei de Execuções Penais).
Detentos que cumprem pena nos regimes semiaberto e aberto, têm a possibilidade de estudar fora das prisões.