“Parece pele de bicho”, diz consumidora
Uma consumidora de Campo Grande, ficou surpresa ao encontrar um corpo estranho dentro de uma garrafa de suco de uva integral. O fato ocorreu na noite desse sábado (22). Adriana Favorelo da Motta, de 38 anos, diz que ela, o marido e o filho chegaram a tomar um pouco do suco antes de encontrar o material, que segundo ela, parece “pele de bicho”.
“Fui tomar o suco e isso saiu de dentro da garrafa. É nojento, parece pele de bicho, de lagartixa. Quero saber o que é e dependendo vou processar o fabricante. É um absurdo porque a gente compra o suco para tomar e encontra essas estranhas”, afirma.
Segundo a consumidora, a garrafa de 1 litro do suco de uva integral Dom Aquino custa R$ 11,00. A bebida é fabricada na Serra Gaúcha e distribuída por uma empresa de Várzea Grande (MT). Informações no rótulo mostram que o suco foi fabricado no dia 11 de maio de 2015 e está dentro da data de validade.
Em entrevista ao Jornal Midiamax, Adriana afirma que vai entrar em contato com a empresa para saber o que é o corpo estranho encontrado na garrafa e ressalta que dependendo da resposta, vai processar o fabricante.
“Amanhã vou ligar na empresa, mas também vou procurar o Procon [Órgão de Defesa do Consumidor] e dependendo do que for, vou processar o fabricante. Isso é horrível, a gente compra algo para tomar e encontra um negócio estranho dentro. Essa é a terceira que compro, mas agora não comprarei mais”, destaca.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com o fabricante, por meio do número de telefone informado na embalagem, no entanto, o setor responsável funciona apenas em dias úteis e por isso, não haveria como informar o posicionamento da empresa a respeito do fato.
Uma pesquisa na internet mostra que é possível encontrar sais minerais cristalizados decorrentes do processo natural de elaboração do suco de uva, o qual utiliza apenas a pasteurização para estabilização e conservação do produto na garrafa.
Ainda conforme a pesquisa, este processo natural preserva as características da uva, e podem ser concentrados no fundo da garrafa. No entanto, no caso ocorrido em Campo Grande, só será possível informar do que se trata o corpo estranho encontrado, depois de falar com o fabricante.
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