O Procon realizou uma nova pesquisa de preços do material escolar em Campo Grande. O levantamento foi feito ontem (27) em 10 estabelecimentos, envolvendo 269 itens.

Com relação aos preços praticados neste mesmo período do ano passado, houve leve redução, de 1,30%. “Contudo, como a demanda continua em alta, observamos um aumento nos preços com relação à primeira pesquisa deste ano, feita no dia 11 de janeiro, com majoração de 1,10%”, afirma o superintendente do Procon, Lamartine Ribeiro.

Ele explica que, normalmente, como em datas festivas, por exemplo, os preços tendem a cair entre a primeira e a segunda pesquisa do mesmo período. No caso do material isso não acontece, porque a demanda continua em tendência crescente conforme se aproxima o início do período letivo.

A pesquisa mais recente mostra que, mais uma vez, as diferenças de preços entre os estabelecimentos são altas, especialmente quando se consideram os produtos onde o levantamento estabeleceu identidade de marca e tipo. É o caso, por exemplo, da fita crepe branca de 19×10 da marca “Adere”, cujo preço mais baixo encontrado foi de R$ 0,49, e o mais alto, de R$ 2,20, o que 349% de variação, a maior desta pesquisa. Resultado semelhante foi encontrado pelo Procon na pesquisa de preço da tesoura escolar simples pequena sem ponta da marca “Demais”, que variou 288%.

“No caso dos produtos sem determinação de marca na pesquisa, podemos até admitir uma variação também na qualidade do objeto, ainda assim, as diferenças são grandes”, destaca o superintendente.

A lista com os outros produtos que registraram grande variação inclui: caderno quadriculado capa dura – 100 folhas (284%); borracha branca personagens (275%); fita metaloide (250%); fita dupla face (235%); borracha branca pequena para lápis Mercuri (233%); fita durex 12X10m Adere (233%); fita durex 12x230m Demais (233); régua plástica simples 30cm Demais (233); caderno brochura pequeno 48/50 Tilibra (220%); folha de E.V.A adesiva (213%); agenda anual personagens (207%)

Na relação entre menor e maior preço nesta segunda pesquisa, mais uma vez duas empresas – Livromat e Zornimat se mostraram mais vantajosas. Lamartine Ribeiro ressalta, contudo, que todos os estabelecimentos pesquisados apresentaram produtos entre os mais caros e entre os mais baratos. “Ou seja, ‘bater perna’ pode representar uma grande economia. E caso uma empresa ofereça descontos pela compra de todos os materiais no mesmo local, isso deve ser considerado pelo consumidor”, orienta.