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Cotidiano

Sindicato dos Jornalistas de MS organiza ato por justiça após feminicídio

Vanessa Ricarte foi assassinada a facadas pelo ex-noivo, que já possuía passagens por violência doméstica
Taís Wölfert -
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Vanessa Ricarte foi morta aos 42 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

O Sindjor MS (Sindicato de Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul) realiza neste sábado (15), às 9 horas, no calçadão da Barão do Rio Branco com a Rua 14 de Julho, o ato “Justiça por Vanessa, Basta de Feminicídio”.

O protesto foi idealizado para reivindicar providências nas políticas públicas, no combate à violência contra e mulher e o feminicídio. Vanessa Ricarte foi vítima de feminicídio pelo ex-noivo na madrugada de quarta-feira (12).

O ato visa à comoção da sociedade e também para que o poder público realize ações mais enérgicas para combater a violência de gênero.

O sindicato e outras entidades participantes vão aproveitar a ocasião para apresentar
propostas aos representantes públicos. Ainda conforme nota encaminhada pelo Sindjor, a ação toda visa tornar mais eficiente o trabalho de combate à violência contra a mulher.

Vanessa é a segunda vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul, em 2025, além de a primeira vítima registrada neste ano em Campo Grande.

O Estado o 4º do Brasil que mais mata mulheres, segundo dados do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública).

O crime é uma qualificadora do homicídio doloso e foi inserido no Código Penal com a promulgação da Lei 13.104/2015.

Feminicídio

A jornalista Vanessa Ricarte era pós-graduada e chefe de comunicação de um órgão público da capital. Era tida como brilhante, doce, acolhedora, independente e excelente profissional por amigos e familiares.

Ela foi morta por Caio Nascimento que deu três facadas no tórax da vítima dentro da própria casa.

Vanessa tinha registrado BO (Boletim de Ocorrência) contra Caio, que já possuía 11 registros de violência domésticas acumulados desde 2020.

O assassinato da jornalista evidência a urgência de medidas contra a violência domésticas serem tomadas, além da necessidade de penas mais duras para os agressores.

Confira cobertura do Midiamax sobre o caso:

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