Pular para o conteúdo
MidiaMAIS

Ribeirinhos usam rojões para afastar onça e pedem cerca elétrica ou alambrado em comunidade no Pantanal

Ao todo, 21 famílias coexistem com o animal no Pantanal sul-mato-grossense
Graziela Rezende -
(Instagram/Reprodução)

A comunidade ribeirinha da Barra do São Lourenço, na região da Serra do Amolar, que diz estar com medo da aproximação de onças e fez apelo nas redes sociais, recebeu rojões com a intenção de afastar o felino. Ao todo, 21 famílias coexistem com o animal no sul-mato-grossense, há décadas, aliás. No entanto, disseram que elas nunca haviam se aproximado tanto e nem atacado tantos animais domésticos como agora.

“A gente recebeu os rojões do pessoal da cidade e a deu uma afastada, graças a Deus. Por enquanto, o clima aqui está tranquilo, mas, a gente ainda fica apreensivo. A cada dia, vão diminuindo os nossos bichos e a vida fica triste. Fico triste porque parece que a gente aqui não vale nada, fizemos apelo outras vezes, ninguém verifica a nossa situação, os órgãos competentes, no caso”, afirma a artesã e presidente da Associação Renascer, Leonida Aires, de 58 anos, conhecida por todos como dona Eliane.

Ao Jornal Midiamax ela ressalta que a comunidade gostaria de ter cercas elétricas ou alambrados, com um cercado alto, para se protegerem de ataques. “Os animais domésticos, por aqui, diminuem cada vez mais e a gente sabe que as coisas não estão bem, que tem um desequilíbrio. E passa o tempo e continua a mesma coisa”, lamentou.

‘Aqui é o nosso habitat também e não vamos sair’, fala ribeirinha

Ribeirinho na Serra do Amolar
Ribeirinho na Serra do Amolar

comenta que a comunidade “não está falando mal das onças” e sim buscando uma harmonia. “Aqui é o nosso habitat também, tanto dela quanto da gente e daqui a gente não vai sair, daqui ela também não vai, então, a gente só quer que as pessoas, como se diz, os órgãos competentes e ONGs, nos ajudassem de alguma forma. É uma proteção para nossas casas, principalmente no período noturno, que é o mais perigoso”, disse.

Por fim, dona Eliana fala que sonha em ter animais domésticos novamente. “A gente tem a nossa tradição, de ter nossos animais. E assim está ruim, a gente fica triste, perdeu os bichos da gente e agora está com medo de criar, porque ela [onça] acaba vindo e leva tudo”, finalizou.

Leia também:

Comunidade ribeirinha faz alerta e diz que onça está por perto: ‘Mais de 60 cachorros mortos

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Como saber se você precisa de uma limpeza espiritual com fundamento

Prima de Virginia reage às especulações sobre fim de casamento da influenciadora: “Inventando mentiras”

Como Fazer Trabalho de Conclusão de Curso na Temática do Conclave?

corsine movimentação cpi consórcio

Consórcio fez movimentação atípica de R$ 31 milhões, atesta diretor contábil da Agereg

Notícias mais lidas agora

Caminho da propina: empresário ‘distribuiu’ R$ 596 mil após fechar contrato milionário na SED

Pai que matou mãe e bebê carbonizadas é agredido por colegas de cela em delegacia

Vostok: Justiça mantém R$ 277 milhões bloqueados de Reinaldo e ação pode voltar ao STJ

Analistas-tributários farão operação-padrão nas aduanas de Corumbá e Mundo Novo

Últimas Notícias

Polícia

Justiça manda soltar motorista bêbado que matou motociclista atropelada

Motorista chegou a dizer ‘antes ela do que eu’ após o acidente; ele teve a CNH suspensa pela Justiça

Polícia

Identificado ciclista que morreu em acidente de trânsito com caminhão em MS

A vítima seria do estado de Pernambuco e teria se mudado para trabalhar

Polícia

Mãe e bebê carbonizadas pelo pai são sepultadas em Chapadão do Sul

Mãe e filha foram veladas e sepultadas na cidade natal

Cotidiano

Novo caso suspeito de gripe aviária em MS é investigado em Amambai

Suspeita envolve uma ave de criação doméstica (ainda sem confirmação se galinha ou pato). Caso deve ser encaminhado para análise em Campinas-SP