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Cotidiano

MPT-MS, onde Vanessa trabalhava, recebe cúpula de Brasília para roda de conversa

Conforme o Ministério Públido do Trabalho de Mato Grosso do Sul o encontro também serviu para prestar suporte psicossocial
Diego Alves -
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Reunião aconteceu na última quarta-feira (20) (Divulgação)

Integrantes da Administração Superior do MPT (Ministério Público do Trabalho) vieram a Campo Grande na última quarta-feira (19) onde participaram de uma roda de conversa com servidores da regional de Mato Grosso do Sul.

Conforme o MPT-MS, a visita da vice-procuradora-geral Maria Aparecida Gugel, do diretor-geral Gláucio Araújo de Oliveira e das servidoras do setor de Assistência Psicossocial do MPT Ana Cláudia Freire Camargos e Adriana Chies ocorreu diante de um momento sensível para o público interno da unidade, devido ao falecimento da assessora-chefe de Comunicação do MPT-MS Vanessa Ricarte, vítima de feminicídio no dia 12 de fevereiro deste ano.

Ainda conforme o Ministério Público do Trabalho, o encontro também serviu para prestar suporte psicossocial individualizado às pessoas impactadas pela irreparável perda humana.

O órgão informa que possui Protocolo de Integrado de Acolhimento, Prevenção e Medidas de Segurança Voltado ao Enfrentamento da Violência Doméstica do MPT, documento elaborado em 2023 que objetiva garantir orientação e encaminhamento às vítimas, além de promover ações educativas para enfrentar esse crítico problema social.

“Ninguém tem a mesma emoção, ninguém enfrenta uma tragédia como essa de maneira igual. Por isso, é considerável que todos estejam abertos para enxergar a sua emoção, o que exige de nós recorrer não apenas a um ombro amigo, mas à ajuda profissional. O MPT tem um protocolo específico voltado ao enfrentamento da violência doméstica, que foi enviado para todas as regionais do país, mas, no nosso dia a dia, a gente acaba não olhando para ele. Então, o que precisamos agora é aprender a identificar os sinais, a perceber quando alguém está sofrendo e agir”, disse a vice-procuradora-geral do Trabalho, Maria Aparecida Gugel.

“Às vezes, situações relevantes, como uma denúncia de violência ou uma crise, chegam de forma tardia. E precisamos garantir que, mesmo com o receio de se aproximarem, vocês nos procurem para que possamos dialogar sobre as medidas adequadas e assim evitarmos problemas futuros. Não hesitem em procurar ajuda diante de algo que pode ser um sinal de alerta”, comentou o diretor-geral do MPT, Gláucio Araújo de Oliveira.

Divulgação

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