Em meio a alta de doenças respiratórias, as mortes por influenza, também conhecida como gripe, continuam a aumentar em Mato Grosso do Sul. Na última terça-feira (18), o Estado contabilizou 17 casos e uma nova morte decorrente do vírus da gripe, o que elevou o total de óbitos para três.
Dados do boletim epidemiológico da Influenza, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), apontam que, até o dia 18 de março, o Estado notificou 834 casos da doença, sendo 17 confirmados e três fatais. Em apenas uma semana, o número de mortes confirmadas aumentou 30%.
Entre os casos confirmados, a Influenza A lidera com 10 confirmações, em seguida aparece a Influenza B, com sete casos, H1N1, com três casos, e H3N2, com um. No enanto, seis casos não foram sub tipados, o que pode aumentar os números já divulgados.
Três mortes em 2025
A morte mais recente ocorreu no dia 4 de março, em Corumbá, em decorrência da H1N1. A vítima, um homem de 86 anos, tinha histórico de doença cardiovascular crônica, pneumopatia crônica e imunodeficiência/imunodepressão.
As outras duas vítimas residiam em Campo Grande. A primeira, um homem de 85 anos, faleceu em 13 de fevereiro após contrair o subtipo H1N1. Ele tinha pneumopatia crônica e hipotiroidismo. A segunda vítima, uma mulher de 88 anos, morreu no dia 23 de fevereiro por Influenza B. Ela era portadora de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.
Além da gripe, os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) também tem gerado preocupação no Estado. Conforme o boletim epidemiológico da SES, Mato Grosso do Sul contabiliza 834 casos e 63 mortes pela doença.
Vacinação contra a gripe

Em 2025, as doses contra influenza estarão disponíveis em todas as salas de vacina a partir da 2ª quinzena de março, mas ainda não há um calendário oficial. Na última semana, crianças com idades entre 6 meses e menores de 5 anos entraram para o calendário nacional de vacinação contra a gripe, em Mato Grosso do Sul.
Em 2024, aproximadamente 89,4 mil crianças receberam a vacina contra influenza no Estado, conforme dados do Ministério da Saúde.
Conforme a SES, os demais grupos, incluindo pessoas com doenças crônicas ou deficiências, profissionais da saúde, professores, forças de segurança e população privada de liberdade, receberão o imunizante em estratégias especiais.
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