Pular para o conteúdo
Cotidiano

Golpe do Pix: campo-grandense será ressarcida e indenizada por bancos na Justiça

Vítima é moradora de Campo Grande e teve prejuízo de R$ 4,5 mil. O valor será ressarcido e ela ainda receberá indenização de R$ 5 mil
Osvaldo Sato -
Banco da cliente e do estelionatário foram condenados (Foto: Ilustrativa, Freepik)

O TJSP condenou dois bancos a ressarcirem uma cliente de , vítima de do Pix, e pagarem por danos morais. A 13ª Vara Cível do Foro Central de considerou que as instituições foram negligentes, permitindo a ação dos fraudadores.

A vítima recebeu um e-mail sobre compras suspeitas e, depois, uma ligação de um suposto banco. O golpista, com seus dados, induziu-a a transferir dinheiro. A cliente enviou R$ 4.599,07 via Pix para uma conta com nome próprio, o termo “gerente” e o nome do banco.

O Willyam de Matos Ramos afirmou que o banco falhou ao permitir o golpe, mesmo com o criminoso tendo informações sigilosas da vítima.

“Minha cliente foi induzida pelo golpista a realizar as transações, visto que ele tinha várias informações sigilosas dela. Isto já é um erro do banco”, disse o advogado.

A decisão destacou que o banco falhou ao não detectar transações atípicas, como uso total do limite do cartão e tentativas de empréstimo.

A instituição onde o estelionatário abriu a conta também foi responsabilizada por permitir a criação de conta PJ com o termo “Gerente”, seguido do nome do banco.

Juiz vê ‘golpe sofisticado’

O juiz concluiu que os fraudadores aplicaram um golpe sofisticado na cliente, usando dados pessoais e técnicas para simular um contato oficial. Ele destacou que a transação realizada fugia do padrão da vítima, o que deveria ter acionado alerta de segurança pelos bancos.

A sentença determinou que os bancos ressarcissem a cliente pelo valor transferido e pagassem R$ 5.000,00 por danos morais. O juiz apontou negligência na aplicação do MED (Mecanismo Especial de Devolução) e na implementação de barreiras mínimas de segurança.

A segunda instituição foi responsabilizada por permitir a abertura de conta com nome fraudulento, facilitando o golpe. A decisão se baseou no Código de Defesa do Consumidor e resoluções do Banco Central sobre verificação de dados na abertura de contas.

Siga o Jornal Midiamax nas redes sociais

Você também pode acompanhar as últimas notícias e atualizações do Jornal Midiamax direto das redes sociais. Siga nossos perfis nas redes que você mais usa. 👇

É fácil! 😉 Clique no nome de qualquer uma das plataformas abaixo para nos encontrar:
Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads.

💬 Fique atualizado com o melhor do jornalismo local e participe das nossas coberturas!

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

STF julga recurso de Carla Zambelli e do hacker Walter Delgatti nesta sexta-feira (6)

Por falta de provas, acusado de assassinar Rhennan na Afonso Pena é absolvido

Bombeiros resgatam de buraco corpo de empresário encontrado morto no Autódromo de Interlagos

Em dois meses, casos de internação por síndrome respiratória disparam em Três Lagoas

Notícias mais lidas agora

claudinho serra

Claudinho Serra, assessor e empreiteiro foram presos por ‘lavagem’ e organização criminosa

Servidora nomeada por Reinaldo agilizava esquema de fraudes e recebia até R$ 50 mil de propina

mpms

Concurso do MPMS: após reprovação total, especialista alerta para ‘subjetividade’ de edital

SANTA CASA FAMÍLIA CAMARA SOPHIE

Família protesta na Câmara e vereadores pedem informações sobre morte de Sophie à Santa Casa

Últimas Notícias

Cotidiano

Tesouro natural de MS, cachoeira Água Branca é reconhecida como reserva natural

Área com queda d´água de 80m será destinada ao ecoturismo com construção de pousada e trilhas de contemplação

Cotidiano

Jiboia morre atropelada durante travessia no Parque dos Poderes

Bombeiros foram ao local tentar ajudar a cobra, mas o animal não resistiu aos ferimentos

Trânsito

‘Fala que foi mentira’: morte de motociclista na Nova Campo Grande gera comoção entre amigos

Herike Cerqueira foi vítima de um acidente de trânsito na manhã desta quinta-feira

Política

Diretora acusada de coagir alunos para votar no marido é demitida quase 10 anos depois

O esposo Eduardo Carpejani (PSDB) chegou a ser reeleito, mas renunciou ao mandato após ser condenado pela Justiça Eleitoral por "caixa dois"