A morte do motociclista Herike Cerqueira, de apenas 21 anos, gerou comoção e deixou amigos em choque nesta quinta-feira (5). O jovem, que era militar do Exército, foi vítima de um acidente de trânsito no bairro Nova Campo Grande.
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O acidente ocorreu quando o motorista de um Gol preto, que seguia pela avenida Wilson Paes de Barros, teria tentado realizar uma conversão na Avenida 4, mas acabou atingindo o jovem. Com o impacto, ele chegou a ser arremessado.
Querido pelos amigos, Herike recebeu diversas homenagens nas redes sociais. Em uma das postagens, um deles lembrou da última sexta-feira, quando esteve com o militar, que estava feliz por ter ganhado recentemente uma jaqueta nova de sua mãe.
“Guerreiro vai deixar saudades, tava felizão sexta que sua ‘coroa’ te deu uma jaqueta. Obrigado, mano, pela tua amizade, tua parceria. Vai fazer muita falta pra nós, mas estará sempre em nossos corações. Vou lembrar vários momentos da hora que tivemos, meu mano”, escreveu um amigo.
As redes sociais se encheram de mensagens, como: “Descansa em paz, ‘mlk'”; “Que Deus o receba”; “Descansa em paz, ‘gurizão'”; “Vai em paz, meu mano.”
Em outras postagens, amigos desabafaram: “Não caiu a ficha ainda. Volta pra gente e fala que foi mentira. Foi só um grande mal-entendido”.
Acidente
Informações apontam que o motorista do Gol seguia pela avenida Wilson Paes de Barros e, ao tentar converter na Avenida 4, atingiu o motociclista, que foi arremessado.
O condutor do carro é um pedreiro de 72 anos. Este seria o quarto acidente registrado no local apenas neste ano. Moradores da região já teriam solicitado a instalação de um redutor de velocidade.
Moradores reclamam de alta velocidade na avenida
Moradores da avenida Wilson Paes de Barros reclamam da alta velocidade com que os condutores trafegam pela via.
Cláudia Maria dos Santos, de 46 anos, moradora da região há 18 anos, afirmou ao Midiamax que a avenida ‘parece uma pista de corrida’ e que é urgente a instalação de um redutor de velocidade. “Quase toda semana tem um acidente aqui”, disse Cláudia.
O operador de máquinas Arnaldo Martins, de 36 anos, contou que, nos últimos meses, já houve pelo menos cinco mortes na avenida. “Quase um acidente por dia aqui”, relatou. O morador também falou sobre diversos outros acidentes sem fatalidades na região.
O Jornal Midiamax acionou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) através da Prefeitura Municipal. O espaço segue aberto para posicionamento.
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