Os servidores do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) vão seguir com a greve após recusarem a proposta feita para Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) nesta terça-feira (7).

Os servidores votaram em assembleia virtual durante a manhã e às 17h (de Brasília) o presidente da Sindserh-MS, Wesley Cassio, deve comunicar o parecer da categoria ao ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Aloysio Corrêa da Veiga.

Nesta terça, o HU ainda funciona com todos os servidores, mas a partir das 7h desta quarta-feira (8) a greve será retomada. Segundo Wesley, 80% do efetivo deve voltar a paralisar.

A proposta recusada é a seguinte:

  • 80% do INPC (3,09%) sobre os salários e benefícios, exceto a alimentação.
  • 20,58% de reajuste no alimentação, saindo de R$ 660,09 para R$ 796.
  • 100% do INPC para o próximo período sobre salários e benefícios.
  • Manutenção dos 38 itens sociais já aceitos.
  • Instituição em ACT de GT paritário para criar um plano de recomposição salarial.

Entretanto, os trabalhadores do setor de saúde do HU reivindica reajuste salarial de 14,07%, e melhores benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-creche. Participam da greve: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, técnicos de laboratório, equipe multifuncional, técnico-administrativos, entre outros setores.

Na última quinta-feira (2), o Humap recorreu ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) para mediar as negociações, após a categoria rejeitar reajuste de 2,5%.

A primeira proposta feita à categoria ocorreu em 18 de abril. Na época, os servidores recusaram o reajuste proposto, de 2,15%. Na última terça-feira (30), o sindicato se reuniu novamente com a Ebserh, momento em que a categoria recebeu a proposta de 2,5%, também recusada.