Além dos estragos sociais provocados pelas organizações criminosas que controlam a produção e o tráfico de drogas na fronteira com o Mato Grosso do Sul, o plantio de maconha também destrói florestas.

Para recompor áreas devastadas por traficantes, a diretoria de Desenvolvimento Alternativo da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), com o apoio da Força Aérea Paraguaia, iniciou o plano piloto da operação denominada ‘Restaurar’.

A ação inclui o replantio de espécies nativas em áreas florestais destruídas por estruturas criminosas, paralelamente a operações de erradicação de cultivos ilícitos. Segundo as autoridades paraguaias, a iniciativa é inédita.

“As organizações criminosas entram ilegalmente em reservas florestais e parques nacionais de propriedade privada, onde limpam terras para estabelecer culturas de Cannabis”, diz uma nota da Senad.

O plano piloto é desenvolvido em um terreno localizado no Departamento de Amambay. O pessoal da Senad deu início ao plantio das espécies nativas da área, utilizando sementes fornecidas pelo Governo do Paraguai.