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Cotidiano

Nova sede do Procon-MS é inaugurada 1 ano após morte de empresário por PM em audiência

Após tragédia com assassinato em Campo Grande, novo prédio do Procon-MS terá câmeras, detector de metais e policiais militares
Clayton Neves -
Nova sede já está funcionando. (Foto: Governo MS)

O novo prédio do Procon-MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor) será inaugurado nesta quarta-feira (8), em . A novidade vem um ano e três meses após o policial reformado José Roberto de Souza matar a tiros o empresário Antônio Caetano, de 67 anos, durante audiência no antigo prédio do órgão.

Assim, os atendimentos do Procon no novo endereço já começaram com mais recursos de segurança como detector de metais, câmeras de videomonitoramento e a presença de policiais militares. 

Além disso, as novas instalações abrigarão também o CAM (Centro de Atendimento ao Migrante). De acordo com o Governo do Estado, o espaço tem cinco andares e 3.854 metros quadrados.

No entanto, o atendimento ao migrante, no CAM, deve começar apenas no próximo semestre.

A inauguração acontece a partir das 17h, na nova sede dos órgãos, que fica na Rua Padre João Crippa, 3115, no bairro São Francisco.

Comerciante assassinado dentro do Procon-MS

O policial reformado José Roberto de Souza atirou e matou o empresário Antônio Caetano, de 67 anos, durante audiência de conciliação no Procon-MS no dia 13 de fevereiro de 2023.

Viatura da PAX retirou corpo do empresário no dia do crime. (Foto: Arquivo, Midiamax)

Conforme o advogado José Roberto da Rosa, o militar reformado firmou um acordo com Caetano, para um serviço na Toyota SW4 dele. Assim, Caetano prestaria o serviço de retífica do motor do veículo.

O valor teria ficado em R$ 30 mil, mas, ainda conforme a defesa, Caetano teria apresentado uma nota fiscal de R$ 22 mil. A partir daí começaram os problemas com José de Souza.

O caso acabou precisando ser levado ao Procon, onde houve uma primeira audiência de conciliação, no dia 10 de fevereiro. Assim, Caetano se comprometeu a levar a nota fiscal no valor correto no dia 13.

José Roberto havia entrado com uma reclamação no Procon alegando ter sofrido transtornos neste período. Ele havia pedido uma indenização. No entanto, a causa foi ganha pelo empresário que demonstrou mediante documentos que havia refeito o serviço para o militar assim que foi cobrado do defeito.

Já no dia do crime, durante a conciliação, o empresário cobrou o policial sobre os R$ 630 que ele havia ficado devendo e, nisso, José Roberto se levantou dizendo que iria pagar a dívida e atirou contra Caetano, que morreu dentro da sala do Procon-MS.

No último dia 19 de abril, o policial reformado também morreu.

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