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Cotidiano

Ninho de tuiuiú foi destruído por incêndio na Serra do Amolar

Por enquanto, não foram encontrados sinais de que aves morreram
Karina Campos -
Ninho
Ninho de tuiuiú (Divulgação, IHP)

Um triste cenário já foi identificado após os incêndios na Serra do Amolar, no Pantanal de , cidade a 425 quilômetros de . Um ninho de tuiuiú monitorado pela equipe do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) foi consumido pelo fogo.

O biólogo Wener Hugo Moreno e o médico-veterinário Geovani Tonolli estiveram no local na quarta-feira (7), mas não encontraram sinal de que as aves morreram, segundo o instituto. O fogo foi controlado, mas ainda não acabou, pois havia focos em algumas regiões no dia da avaliação.

A vistoria busca identificar os impactos na fauna com o incêndio. Estão sendo utilizadas armadilhas fotográficas, drone, monitoramento em tempo real por meio do sistema Pantera, entre outras técnicas e equipamentos. Ainda não há prazo definido para os resultados do monitoramento, mas há expectativa de encontrar indícios nos próximos dias.

“Subimos para a região da Serra do Almo, onde a gente atua com monitoramento através de câmeras traps, dados de colar, para gente fazer uma análise exploratória. Entendermos como o fogo está afetando, nesse 2024, a fauna na região, como ela está se comportando, quais são as rotas de podem estar usado. É um mapeamento preliminar. Temos já estudos sobre a influência do fogo nas populações de onça-parda, onça-pintada e esses dados que a gente veio buscar coletar nessa campanha serão importantíssimos para entendermos como a fauna comporta aqui na região da Serra do Amolar perante ao fogo”, explica Wener Hugo Moreno.

O monitoramento identificou que foram destruídos quase 2,7 mil hectares de terra pantaneira. O local abriga 132 espécie de aves, 11 animais ameaçados de extinção, 14 herpetofauna, 30 espécies de mamíferos, além de outras 800 espécies como abelhas, borboletas, formigas e libélulas.

As espécies ameaçadas envolvem: onça-pintada, anta, queixada, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, mutum-de-penacho, ariranha, gato-mourisco.

“Nós chegamos aqui justamente para acompanhar e identificar possíveis espécies que estão procurando locais mais seguros em decorrência dos incêndios que estão ocorrendo aqui na região. A gente está com a equipe de brigadista, a Brigada Alto , que fez uma primeira avaliação e identificou a situação da fauna. Nós trouxemos alguns equipamentos que podem auxiliar e complementar esse trabalho de monitoramento, e, se preciso, acionar apoio para fazer resgate”, detalha Geovani Tonolli.

As chamas iniciaram em 27 de janeiro em uma propriedade rural. A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou e multou um proprietário rural em R$ 9,67 milhões pela responsabilidade no incêndio. 

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