Até agente de saúde se fantasiou de mosquito da dengue para deixar o momento de vacinação mais descontraído na Escola Municipal Valdete Rosa da Silva, no Jardim Macaúbas, na manhã desta sexta-feira (1°). A imunização acontece em alunos de 10 a 11 anos.

A unidade municipal é a primeira a receber a ação no ambiente escolar. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal no público de maior incidência de casos. Henrique, de 10 anos, aluno do 5° ano, disse que a mãe já foi diagnosticada com dengue e relata a preocupação. “Ela não conseguiu nem trabalhar”, disse. Sobre a dorzinha da aplicação da agulha, o pequeno foi corajoso: “Nem doeu, estou bem e agora protegido”.

O medo da agulha também não abalou Sofia, de 10 anos, já que está com a carteirinha de vacinação em dia. “Já tomei outras vacinas. Eu me sinto segura [vacinando]. Eu já tive suspeita de dengue, meu corpo ficou dolorido e com febre. Minha mãe ficou preocupada e tive que ir para o hospital”.

Carteirinha de vacinação
(Alicce Rodrigues, Midiamax)

Cronograma nas escolas

A campanha segue simultaneamente na Escola Municipal Coronel Sebastião Lima, no Jardim Serradinho. A imunização acontecerá nos períodos da manhã e tarde.

De acordo com o cronograma, no dia 8 de março a ação de vacinação será na Escola Municipal Fauzy Scaff, no bairro Nova Campo Grande. Novas datas e locais ainda serão definidos pela Sesau.

(Alicce Rodrigues, Midiamax)

A secretária da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Rosana Leite, diz que a fase de ampliação para crianças de 10 a 14 anos começa no sábado (2), com plantão em unidades de saúde.

“A vacina é mais uma forma de combate à dengue, a doença tem causado mortes pelo país todo. Antes, havia falado que nossa situação estava confortável, mas agora estamos na fase de alerta. Estamos atentos ao aumento de casos, internações hospitalares e atendimento nas unidades de saúde”.

Outro ponto de alerta é sobre a extensão da prevenção dentro de casa. “Infelizmente, o país vacinou 10% do público-alvo, aqui estamos na faixa dos 15%. Nossa meta é chegar a 90%. A gente pede que os pais levem as crianças para se vacinar. Na nossa casa todo cuidado é pouco, onde estão de 75 a 80% dos abrigadouros”.