Moradores cobram instalação de semáforo em cruzamento no Jardim Colibri

Segundo os moradores, as crianças estão se arriscando entre os carros para conseguir atravessar as vias

Layane Costa – 26/08/2024 – 13:45

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Cruzamento das ruas Francisco Martins de Souza com Humberto Fernandes Lino (Foto: Alicce Rodrigues, Midiamax)

O cruzamento das ruas Francisco Martins de Souza com a rua Humberto Fernandes Lino tem causado dores de cabeça aos moradores da região do Jardim Colibri, em Campo Grande. Isso porque o fluxo intenso nas vias tem dificultado a travessia de pedestres e ciclistas.

O cruzamento está localizado há aproximadamente 600 metros da Avenida Guaicurus, sendo uma das principais portas de entrada para os bairros da região sul da Capital. Segundo os relatos, quem mais sofre com a falta do semáforo são os pedestres e ciclistas, que precisam se arriscar em meio aos veículos para conseguir atravessar as vias.

O cruzamento está sinalizado com placas de pare, contudo, os moradores relatam que os acidentes são frequentes. Na visão dos moradores, a solução está na instalação de um semáforo no cruzamento.

Moradores querem instalação de semáforo no cruzamento

O aposentado Francisco José da Silva, de 58 anos, mora há mais de 30 anos na região e pede a instalação de um semáforo no cruzamento.

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Francisco José da Silva morador há mais de 30 anos da região

“Sempre acontece acidente, no horário de pico, para fazer um cruzamento é muito difícil. Ainda, as ruas são linha de ônibus, quando eles [ônibus] vão cruzar, é bem difícil”, comentou Francisco, ao Jornal Midiamax.

Para Francisco, o problema maior está sendo enfrentado pelos pedestres, visto que a aproximadamente 350 metros do cruzamento tem uma escola.

“O problema está mesmo nos pedestres, além dos acidentes. Porque eles não conseguem atravessar, ainda mais quando dá o horário da entrada e saída da escola”, ressaltou Francisco.

‘Se arriscando entre os carros’

A mesma dificuldade de travessia acaba sendo compartilhada por outros moradores, como pelo aposentado Paulo Morais Borges, de 67 anos. “Na hora do pico é impossível cruzar essa avenida, as crianças do colégio ficam se arriscando entre os carros para tentar cruzar”, comentou o morador ao Jornal Midiamax.

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Paulo Morais, morador da região (Foto: Alicce Rodrigues, Midiamax)

“A travessia para quem está de bicicleta ou andando a pé está bem complicada. Presenciei muitos acidentes no cruzamento, até morte já teve”, lamentou o aposentado, Antônio Manoel da Silva, de 69 anos

Entretanto, no ponto de vista dos moradores, a solução está realmente na instalação do semáforo. Conforme o relato deles, o quebra-molas não contém a alta velocidade dos motociclistas.

“Acredito que quebras-molas não resolvam, teria que ter outro na parte de cima do cruzamento para amenizar e reduzir a velocidade”, lamentou Paulo.

“O certo mesmo é um semáforo, o quebra-molas não vai resolver”, reforçou Antônio.

Em nota ao Jornal Midiamax, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) informou que “irá enviar uma equipe de estudo técnico da Agetran para realizar o estudo técnico de quais melhorias são necessárias, iremos estudar e tomar as medidas cabíveis”.

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