Em Corumbá, a área afetada pelo incêndio florestal detectado na madrugada do último domingo (2) segue crescente. Nas últimas 24h, mais 1.409 hectares foram consumidos pelas chamas.

O incêndio florestal na Cidade Branca acontece próximo à captação de água do município. No local, a guarnição de combate a incêndio florestal segue monitorando e realizando combate direto.

Há também uma equipe do PrevFogo, dividida em duas frentes de combate: uma próxima à captação de água e a outra, próxima à Ilha Tagiloma.

No período da manhã, um planejamento de sobrevoo na região está sendo executado. A operação conta com três militares que irão traçar novas estratégias de combate ao incêndio na região. A área afetada no local é de 2.323 hectares. Na manhã de terça-feira (4), a área atingida era de 914 hectares.

Vídeo gravado por militares na região de Corumbá

Paraguai Mirim

Na região do Paraguai Mirim, a 140 km de Corumbá, uma equipe de militares também segue reforçando o ataque aos incêndios florestais, com utilização de equipamentos como sopradores. Na região, a área queimada é de 3.311 hectares.

Assim, se somados estes dados, aos números de queimadas na região de Corumbá, 5.634 hectares já foram afetados na região.

Este é o dia 65 da Operação Pantanal. Desde 2 de abril, o Corpo de Bombeiros Militar realiza monitoramento de todo o território de Mato Grosso do Sul por meio da sala de situação na Diretoria de Proteção Ambiental.

Além do combate direto, as equipes seguem atuando em atividades de prevenção e educação ambiental.

A situação acende alerta entre os especialistas que realizam o monitoramento da região, já que em 2024 é prevista uma seca histórica que pode superar a vivida em 1964 no Estado.

Confira vídeos gravados no domingo:

Vídeos enviados pelo Coronel Rabelo, do Instituto Homem Pantaneiro

Com incêndios florestais, aulas foram suspensas na Bolívia

Os incêndios florestais que atingem Corumbá interferiram nas aulas de quatro escolas da cidade boliviana de Puerto Quijarro, na fronteira com Mato Grosso do Sul.

As aulas foram suspensas na segunda (3) e terça-feira (4) devido à fumaça causada pelo incêndio que atinge a região do Canal do Tamengo, na fronteira Brasil/Bolívia.

Confira a matéria completa:

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