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Cotidiano

Hospital Universitário recorre ao TST para mediar negociação com grevistas

Humap requereu uma audiência para dar continuidade à negociação entre o hospital e os grevistas
Fábio Oruê -
hospital universitário
Greve no Humap (Divulgação)

O Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) recorreu ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) para mediar as negociações, após negativa da categoria de saúde e indicativo grevista.

Nesta quinta-feira (2), os servidores do setor de saúde do Humap iniciaram a greve. O ato reivindica reajuste salarial de 14,07%, e melhores benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-creche.

Participam do ato: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, técnicos de laboratório, equipe multifuncional, técnicos-administrativos, entre outros setores.

O Humap requereu uma audiência para dar continuidade à negociação entre o hospital e os grevistas. Os representantes da categoria na Mesa Nacional de Negociação Permanente recusaram as clausulas propostas pela Ebserh (Empresas Brasileira de Serviços Hospitalares) na última terça-feira (30).

Segundo Wesley Cassio, presidente do Sindserh-MS (Sindicato dos Trabalhadores de Empresa Pública de Serviços Hospitalares de Mato Grosso do Sul), a paralisação é parcial, seguindo a regulamentação para serviços essenciais. A adesão é de aproximadamente 80% dos trabalhadores da Ebserh.

O Hospital ressalta que seu atendimento permanece normalizado e a superintendência juntamente com as gerências têm mantido diálogos com representantes do movimento grevista para que não ocorra desassistência no hospital.

Reajuste de 2,5% foi recusado

A primeira proposta feita à categoria foi em 18 de abril. Na época, foi oferecido um reajuste de 2,15%, recusada pelos servidores. Na terça-feira (30), uma nova reunião entre o sindicato e a Ebserh foi feita, momento em que a nova proposta foi apresentada, desta vez, no valor de 2,5%.

Com um aumento de 0,35%, entre uma proposta e outra, a categoria recusou novamente. Cerca de 2,5 mil trabalhadores atuam nos hospitais universitários de e , que também irá aderir à greve.

Para eles, o aumento proposto pela empresa administradora significa “uma nova perda salarial para os profissionais que já vêm de um histórico de reposições abaixo da inflação”. Com isso, a categoria marcou esta última assembleia para definir os detalhes da greve já iniciada após a reunião.

Para a categoria, as propostas feitas até agora são um desrespeito e os profissionais continuarão brigando por valorização.

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