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Cotidiano

Haja imunidade: Após dias chuvosos, tempo seco predomina em Mato Grosso do Sul

Tempo seco favorece aumento gradativo das temperaturas no fim de semana
Karina Campos -
tempo seco
Tempo seco em Campo Grande (Alicce Rodrigues, Midiamax)

O sul-mato-grossense mal aproveitou o “clima europeu”, com chuva e no início da semana, para enfrentar o aumento gradativo das temperaturas. O tempo seco predomina em a partir desta sexta-feira (19).

No início da semana, algumas cidades ainda registraram volume considerável de chuva, com índices acima de 100 milímetros. Segundo o meteorologista do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), Vinicius Sperling, a chuvarada foi favorecida pela disponibilidade de umidade e pela atuação de cavados que antecedem a passagem da frente fria.

“Na quarta-feira (17), formou-se um ciclone extratropical na altura da Argentina e ; esse ciclone se desloca para o Oceano Atlântico e isso impulsiona o ar frio para o Centro-Oeste do Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul. Com esse ar mais seco e frio, o tempo fica mais firme e estável”, explica.

Após a passagem da frente fria, as temperaturas caem para mínimas de 10°C, como em , a mais baixa do Estado e do ano até o momento. Entretanto, a sensação de friozinho será breve, pois as temperaturas voltam a subir ao longo do dia.

“A previsão indica que as temperaturas baixas tendem a ocorrer com a elevação gradual. No sábado (20), (há) frio pela manhã, mas com o ar mais seco, faz com que haja uma amplitude térmica maior; os raios solares vão aquecer rapidamente. Ou seja, teremos manhãs mais frias e, a partir das 12h, as temperaturas sobem”.

Quem gosta do frio terá até sábado para aproveitar, pois no domingo as mínimas voltam à média de 20 a 22°C, com máximas ultrapassando os 30°C.

Madrugada gelada

A madrugada foi gelada no Estado, principalmente na região sul. Amambai registrou mínima de 10,1°C, a menor de Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira. Em seguida, está Maracaju (12,7°C), Laguna Carapã (12,8°C), Juti (13°C), (13,2°C) e Rio Brilhante (13,2°C).

Haja imunidade

A médica pneumologista Andrea Cunha explica que todos os extremos são nocivos ao corpo humano, entretanto, as variações bruscas no clima descompensam a imunidade, desencadeando ou agravando quadros clínicos.

“Os problemas maiores são as oscilações, de 15°C passa para 30°C, no dia seguinte está 20°C. Com essas oscilações bruscas nas temperaturas, as pessoas podem sentir com sintomas respiratórios, por exemplo, com a tosse, chiado, falta de ar, cansaço na respiração. Quando a temperatura está permanentemente alta, também exige cuidados, mas as oscilações são mais prejudicais”, detalha.

Portanto, blindar a imunidade é uma tarefa difícil no Estado, principalmente para pessoas diagnosticadas com problemas respiratórios. A pneumologista reforça que hábitos devem ser adotados tanto para predispostos às crises quanto aqueles que podem evitar inflamações ou infecções neste período.

“As pessoas precisam se hidratar, usar soro fisiológico nasal, cuidar mais da umidade. E como se faz isso? Se alimentando de forma adequada, fazendo atividade física periódica”, orienta a profissional.

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