Há um ano, Campo Grande vivia chuva destruidora que arrastou carros e derrubou estrutura do Lago do Amor

Moradores ficaram ilhados em vários bairros na época; Campo Grande volta a registrar chuva um ano depois, nesta quinta-feira (4)

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Motorista precisou ser resgatado com ajuda de corda em 4 de janeiro de 2023. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Campo Grande vivia um “dilúvio” um ano atrás causado por uma forte chuva que alagou ruas, invadiu casas, derrubou árvores, arrastou carros e destruiu parcialmente a passarela do Lago do Amor. Imagens mostraram a força do temporal que deixou um rastro de destruição na Capital. Doze meses após o episódio, Campo Grande volta a registrar uma forte chuva, neste 4 de janeiro de 2024.

Há um ano, o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS) apontou que a cidade registrou 159 milímetros em um período de 12 horas.

No dia 4 de janeiro de 2023, o córrego Anhanduí transbordou e a água invadiu a Avenida Ernesto Geisel com a Avenida Rachid Neder. Um motorista de uma BMW ficou preso na enxurrada e precisou ser resgatado com a ajuda de uma corda por populares. 

Lago do Amor transbordou e passarela cedeu. (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Parte da calçada de uma ponte no bairro Canguru também cedeu devido à força da chuva e prejudicou o trânsito dos pedestres. 

Bairros como Aero Rancho, Leblon, Vila Alba e Portal Caiobá registraram chuvas logo nas primeiras horas do dia, o que levou a alagamentos e deixou moradores ilhados. Um morador do bairro Aero Rancho, em solidariedade, chegou a recolher quase 20 placas de carros perdidas durante o temporal. 

“Depois da chuva eu recolhi umas 19 placas. Já vieram umas 10 pessoas para buscar. Teve até um rapaz que veio pegar que a placa era de São Paulo. Eu já tive carro e perdi [placa]. Me sinto feliz em ajudar”, comentou na época.

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