Energia geral do Camelódromo estaria desligada, mas perícia investiga origem de incêndio

Equipes de limpeza foram acionadas, entretanto, só podem trabalhar no espaço após trabalho da perícia

Karina Campos, Aline Machado – 12/02/2024 – 09:19

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incendio
Box destruído (Henrique Arakaki, Midiamax)

As equipes administrativas e alguns lojistas acompanham, na manhã desta segunda-feira (12), a investigação da origem do incêndio que destruiu boxes do Camelódromo de Campo Grande. A energia estaria desligada, o que pode mudar a suspeita inicial de que um celular carregando teria motivado o início das chamas.

Juliana Delgado, gerente do Camelódromo, diz que os funcionários e comerciantes não podem entrar no espaço até a chegada da perícia, que deve investigar a origem do fogo. Trabalhadores da limpeza também foram acionados, entretanto, não podem alterar a cena do espaço, que será determinante para afirmar o que teria causado o incêndio.

(Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

“A energia estava desligada, mas não sabemos o que provocou, só a investigação vai explicar”.

A gerente ainda continua relatando que a contratação do seguro aos lojistas sofre dificuldade pelo fluxo não definido em caixa de cada comerciante.

Funcionários e lojistas estão no camelódromo aguardando a perícia e a liberação para avaliar o prejuízo de cada box, que pode extrapolar R$ 20 mil só na construção.

Fogo consumiu mercadorias e estrutura

Imagens registradas pelo Jornal Midiamax mostram a destruição de toda a mercadoria e estrutura das unidades. O fogo atingiu paredes, forro e piso.

O centro comercial só deve voltar a abrir ao público na quarta-feira (14), depois do meio-dia.

Presidente da associação de comerciantes do Camelódromo, Narciso Soares informou que nenhum lojista possui seguro porque as empresas não fecham contratos com o centro comercial em razão do alto risco de incêndio no espaço.

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