Durante marcha para Jesus, na tarde da segunda-feira (26), data do aniversário de 125 anos de Campo Grande, cristãos e simpatizantes contam o que os motiva a participar. A marcha começou às 16h, contando com atrações musicais e atos proféticos. No local, algo que chama atenção é o grande volume de jovens e adolescentes participando do evento.
Michelli Novaes, 42 anos, é dona casa e foi com seus três filhos. Um deles, de 20 anos, já vai sozinho por conta própria, enquanto os outros dois menores, de 5 e 2 anos, acompanham toda a marcha ao lado dela.
“Quando a gente introduz a religião, a criança já cresce com os princípios que vão levar para o resto da vida. É muito importante a gente vir para orar e abençoar a nossa cidade. Meu filho mais velho cresceu participando e vem por conta própria e os pequenos já gostam muito de vir”, explicou.
Outra fiel é Ariza Carvalho, de 65 anos e assistente social. Ela conta que é cristã há 21 anos. “Estou aqui porque quero ver campo grande aos pés do senhor. Existe uma promessa de Deus para essa cidade e aqui não será mais conhecida como a capital do divórcio. Estou orando pelas famílias”, disse.
Há quem vá a trabalho
Além daqueles vão puramente a lazer, a quem aproveite o momento para fazer uma renda extra e, ao mesmo tempo, prestigiar o evento. Jorge Ferreira de Oliveira é uma dessas pessoas. O vendedor de algodão-doce, que também é cristão, conta ter lavado 30 unidades para venda, para sobrar tempo para curtir em lazer.
Outra vendedora é a pipoqueira Jéssica Honório, que sempre vende pipoca na cidade aos domingos. Segundo ela, hoje ela quis aproveitar esse evento que reúne muitas pessoas para vender e participar do evento. Ela espera vender pelo menos 100 pacotes de pipoca.
Orações ao longo da marcha
Ainda segundo Wilton, a marcha inclui algumas programações ao longo do trajeto, a exemplo de duas paradas para orações, chamadas de atos proféticos.
O primeiro ato será realizado em frente à prefeitura. Já o segundo acontecerá no pontilhão da Ceará com a Avenida Afonso Pena, como um gesto simbólico em respeito e consideração pelas mortes que aconteceram no local, muitas vezes decorrentes de suicídios.
A marcha contará, ainda, com o reforço de 100 brigadistas, que estarão acompanhando o trecho, visando garantir a segurança e controlar imprevistos.
Interdições de ruas
A concentração começou na Praça do Rádio Clube, com interdições de trânsito às 16h, quando os participantes seguem pelas avenidas principais da Capital. A interdição acontece a partir das 13h, na Rua Barão do Rio Branco, entre a Rua Pedro Celestino e a Rua Padre João Crippa.
Em seguida, por volta das 16h, quando está previsto o início da marcha, os agentes de trânsito passam a interditar a Avenida Afonso Pena, sentido Parque dos Poderes, entre a Rua Pedro Celestino e a Av. Professor Luiz Alexandre, por no máximo até as 20h.
Segundo a Prefeitura de Campo Grande, todas as vias serão liberadas após a passagem do último participante da Marcha. As interdições para início da produção do palco de shows do evento já acontecem desde às 10h de quinta-feira (22) e seguem até as 18h do terça-feira (27), na Av. Professor Luís Alexandre, entre as Avenidas Afonso Pena e Arquiteto Rubens Gil de Camilo.
A orientação é para que os condutores e pedestres tenham atenção redobrada nesses locais de interdição e possam planejar outras rotas.
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