Na manhã deste sábado (23), manifestantes se reuniram na Praça do Rádio, em Campo Grande, para protestar a favor da democracia. A manifestação também levantou pautas como reforma agrária em Mato Grosso do Sul.

De acordo com a presidente da Adufms, Mariuza Guimarães, é importante mostrar à população que esse não é um momento de polarização política, mas de lutar pela garantia do estado democrático de direito.

“É preciso mostrar para a sociedade que a questão não está centrada nesta polarização, mas ela está centrada na garantia dos direitos e do estado democrático de direito, da garantia de participação plena de todas as organizações da sociedade, nos processos de escolha de dirigentes e, claro, a não permissão de que haja um outro golpe no Brasil. A democracia é o regime que melhor responde às demandas da sociedade, portanto, a nossa luta em defesa da democracia, da vida, por isso, contra o genocídio na Palestina”, explica.

O presidente do partido Unidade Popular, Luso Queiroz, explica que dentre as pautas defendidas na manifestação estão o aprofundamento das instituições democráticas e a reforma agrária no estado.

“Além de defender a democracia, nós defendemos o aprofundamento das instituições democráticas, a importância das instituições democráticas. Para nós a democracia é do povo, ela é popular, ela está realizada nas ruas e para isso o povo tem que votar a cada esquina, o povo tem que participar. Nós também estamos defendendo nesse ato o direito à reforma agrária. Nós queremos que se garanta o produto de exportação, mas também se garanta o básico da cesta básica para o sul-mato-grossense, conforme a nossa alimentação diária, então a gente quer reforçar a luta do pequeno produtor”, afirma.

O manifesto contou com o apoio do PCB (Partido Comunista Brasileiro), PCdoB (Partido Comunista do Brasil), PT (Partido dos Trabalhadores), Partido Verde, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CUT-MS, Sista-MS, Adufms, Coletivo Terra Vermelha, ao Movimento Popular de Luta, partido Unidade Popular.