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Cotidiano

Com greve deflagrada, apenas 35% dos professores mantêm cronograma de aulas na UFMS

Conforme a Adufms, a greve ganhou adesão de 65% dos docentes da UFMS
Lethycia Anjos -
UFMS
Votação sobre a greve (Lethycia Anjos, Midiamax)

A greve dos servidores federais da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) alcançou uma adesão de 65% dos docentes em todo o Estado. Com isso, apenas 35% dos professores mantêm o cronograma de aulas. A categoria iniciou a greve no dia 1º de maio.

A presidente da Adufms (Associação dos Docentes da UFMS), Mariuza Guimarães, destaca que, após uma assembleia realizada na segunda-feira (6), 65% dos professores optaram pela paralisação. No entanto, conforme orientações do Comando de Greve, os números por curso ou unidade não serão divulgados por segurança.

“Estamos realizando reuniões por unidade e a paralisação está crescendo à medida que os colegas se sensibilizam com a pauta. O número de alunos é difícil de mensurar porque há cursos parados parcialmente”, explicou.

Em Mato Grosso do Sul, a greve pode afetar mais de 25 mil estudantes matriculados em 138 cursos da UFMS. A paralisação das aulas depende de cada curso, mas os docentes não têm obrigação de aderir à greve.

Reivindicações da greve

UFMS
UFMS (Divulgação)

Os professores reivindicam um reajuste de 22,71%, em três parcelas anuais de 7,06% cada, começando em 2024, além de auxílios alimentação e creche. Em contrapartida, o Governo propôs 9,0% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, mas com reajuste zero em 2024. Por maioria, os docentes rejeitaram a proposta.

Em 30 de abril, a Adufms protocolou as orientações do Comando de Greve junto à UFMS e solicitou a suspensão do calendário acadêmico, proposta veementemente rejeitada pela reitoria.

Na ocasião, o reitor Marcelo Turine destacou que essa reivindicação deve ser formalizada por escrito para inclusão na pauta do COUN (Conselho Universitário). Nesta terça-feira (7), a Adufms informou que já solicitou a convocação de uma reunião do COUN para analisar a suspensão do calendário.

O movimento nacional também inclui os servidores do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) e os técnico-administrativos da UFMS, que estão paralisados desde o dia 14 de março.

Segundo a Adufms, na quinta-feira (9), os docentes participarão de uma nova assembleia na Concha Acústica. Na sequência, na sexta-feira (10), haverá uma reunião do Comando de Greve.

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