Campo Grande inicia a primeira semana de junho com 113 mortes por síndromes respiratórias graves. Apesar de alto, os números ainda são menores que os registrados no mesmo período do ano passado e mostram que idosos são as principais vítimas fatais.

Os dados são da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e mostram que, de janeiro até agora, 73 idosos com mais de 60 anos morreram em Campo Grande em decorrência das doenças respiratórias graves. Entre as crianças, são 4 mortes na faixa etária de zero a 9 anos.

Ao longo de todo o ano de 2023, as doenças respiratórias mataram 314 campo-grandenses, sendo 35 crianças de zero a 9 anos e 212 idosos com mais de 60 anos. Em relação aos vírus causadores das doenças respiratórias também há grandes diferenças, já que este ano a maioria das mortes é causada por Influenza A.

Além das mortes, Campo Grande soma 1.557 casos de SRAG em 2024, destes, 200 foram identificados como Influenza A e 149 como Rinovírus. Os dados até o momento mostram que o pico de casos foi registrado no início de abril.

Emergência em saúde

A prefeitura de Campo Grande terminou o mês de abril com um decreto de emergência em saúde devido ao aumento das síndromes respiratórias em crianças e adultos. Na época, prometeu a abertura de 10 novos leitos na Santa Casa, mas, passado um mês, nenhum leito novo foi aberto.

Além disso, o Governo Federal também não reconheceu a situação de emergência em saúde descrita pela prefeitura de Campo Grande. O reconhecimento da União é essencial para a liberação de recursos emergenciais para ações específicas, como compras e contratações de pessoal.