A Prefeitura de detalhou como deve funcionar o Sistema de Compartilhamento de Bicicletas no município, que deve aumentar a extensão de ciclovias antes de entrar em funcionamento.

A Lei que autoriza a implantação foi publicada em Diário Oficial nesta quarta-feira (24). “Será feito um chamamento para as empresas interessadas em operar o compartilhamento de bicicletas. A ideia é que sejam instaladas as estações de locação de bicicletas em diversos pontos da cidade. Em Campo Grande são 103 km de ciclovia e o objetivo é ampliar”, diz a prefeita Adriane Lopes (PP).

“Com essa lei, o Município irá elaborar o Edital de chamamento para as empresas que operam esse sistema se candidatem a entrar”, completa.

Como deve funcionar o compartilhamento de bicicletas?

O Sistema de Compartilhamento de Bicicletas consiste em oferecer ao usuário estações físicas em diversos pontos de Campo Grande com bicicletas que poderão ser locadas por meio de plataforma tecnológica disponibilizada e gerida pela OMTA (Operadora de Modal de Transporte Ativo).

O usuário poderá alugar as bicicletas vinculadas ao sistema e deve respeitar as regras de circulação do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). As estações físicas de embarque e desembarque serão pontos com estruturas para comportar o estacionamento e liberação das bicicletas.

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Bicicletas compartilhadas (Ana Laura Menegat, Jornal Midiamax)

Em casos de implantação de estações em parques e praças deverá ter licença do órgão ou entidade responsável. Por exemplo, se a estação for instalada no Parque das Nações Indígenas, deverá ter permissão do Governo do Estado.

Além disso, a rota das estações deverá ser integrada à malha cicloviária da cidade e complementar às demais redes de transporte. Por isso, as ciclovias devem aumentar em Campo Grande.

Demanda

A implantação e expansão do Sistema deverão adequar a oferta do serviço de bicicletas compartilhadas levando em consideração estudos de demanda realizados pela operadora e validados pela prefeitura.

O serviço de compartilhamento de bicicletas somente poderá ser prestado pela OMTA aprovada e devidamente cadastrada conforme critérios estabelecidos em processo de seleção e cadastramento realizado pelo Executivo Municipal.

Ainda conforme a lei, a prefeitura fiscalizará e pode reprimir práticas abusivas da empresa, bem como regulamentar limites para cobrança de tarifas pela operadora.

Compartilhamento de bicicletas pelo mundo

O sistema de compartilhamento de bicicletas já é utilizado em grandes centros urbanos como Amsterdam, Nova Iorque, Paris, Berlim, Santiago, Buenos Aires, Cidade do e Barcelona.

Já no Brasil, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, , Belo Horizonte, e Recife. Além disso, há cidades que já desenvolveram programas similares.