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Cotidiano

Caciques se reúnem na sede da Funai após rumores de troca de comando em Campo Grande

Elvisclei Polidoro, o Elvis Terena, seria trocado da Funai em uma alteração feita pela União
Evelin Cáceres, Graziela Rezende -
Lideranças em reunião na sede da Funai em Campo Grande (Ana Laura Menegat, Midiamax)

Cerca de 50 pessoas, entre caciques e indígenas, se reúnem na sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) na manhã desta quarta-feira (26) após rumores de troca do comando da coordenação regional de . Eles são contra a alteração.

Segundo apurado pelo Jornal Midiamax, Elvisclei Polidoro, o Elvis Terena, seria trocado, em uma alteração feita a partir do Ministério dos Povos Indígenas. Para as lideranças, Elis está fazendo um bom trabalho e a mudança não deveria ser prioridade na lista de demandas da Funai.

Representante do Coletivo de Mulheres Indígenas, Silvana Terena, de 49 anos, diz que nunca antes as mulheres tiveram tanto espaço na pasta como agora, com a atual gestão.

“Hoje temos uma sala, com computador na Funai, onde nos reunimos uma vez por semana para articular melhorias para as mulheres. Nós de Campo Grande não trabalhamos no campo, mas com artesanato, cultura, grafite, ceramistas. E esse espaço nos foi cedido nesta gestão”, explica.

São cerca de 30 mulheres atendidas. Agnaldo Terena, do Conselho Municipal dos Direitos e Defesas dos Povos Indígenas, ressalta que o grupo não quer a troca doo coordenador. “Poucas pessoas se envolvem com a causa. O Eloy [Luiz Henrique Eloy Amado, secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas], por exemplo, desde que foi para o ministério, não nos atende mais. Nunca mais pisou aqui”, criticou.

“O Elvis faz um bom trabalho e queremos que ele continue”, disse. Em resposta ao Jornal Midiamax, Eloy Terena explicou que está em Oslo, Noruega, cumprindo agenda do Ministério. No entanto, acompanha a questão na Funai.

“Tem um pedido feito por um grupo de caciques, de igual modo, solicitando mudança coordenação regional da Funai. O pedido foi protocolado e ainda não foi analisado. Mas é importante ressaltar que estamos fazendo uma avaliação geral da gestão indígena e muitas trocas já estão sendo feitas. Estamos no segundo ano de governo e é normal alterações administrativas de cargos e funções. Portanto, não é um caso isolado de Mato Grosso do Sul”, pontuou.

(Ana Laura Menegat, Midiamax)

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