O boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na tarde desta sexta-feira (24) mostra que o estado de Mato Grosso do Sul registrou 16 novas mortes nesta semana, além de aumento de casos, confirmando uma tendência no crescimento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

A indicação segue o anunciado no boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (23) pela Fiocruz. Segundo o documento estadual, dentre as vítimas está um bebê menor de um ano. Além disso, são sete óbitos de pessoas com mais de 80 anos, cinco que tem entre 70 e 79, dois entre 60-69 e uma morte entre 50-59.

Aa semana epidemiológica 19 para a 20, o aumento foi de 299 novos casos registrados. Os números mostram que neste ano já somam-se 2.647 casos de SRAG registrados, totalizando 196 casos fatais, ou seja, que resultaram na morte do paciente.

Perfil

A maior parte dos casos são registrados em crianças de 1 a 9 anos, com 25,5% do total; e menos de 1 ano, com 22,3% do total. A faixa etária de menor incidência é a de pessoas entre 20 e 29 anos, com apenas 3,6%.

Os casos fatais, por sua vez, incidem sobre a faixa etária mais idosa, de pessoas com 80 anos ou mais, sendo 27% do total de óbitos.

Dentre os agentes etiológicos causadores da síndrome, prevalecem o vírus sincical respirátório (26,3% do todo), o Covid-19 (25,5%) e o Rinovírus (23,4%).

Em destaque surgem ainda a Influenza H3N2 (8%), Influenza A (5,7% – não subtipado), Influenza H1N1 (3,6%).

A maioria destes agentes podem ser combatidos por vacinação, acessível de forma gratuita pelo SUS (Serviço Único de Saúde). No caso do rinovírus, ainda não há vacina. Para o vírus sincical (VSR) a vacina existe, mas não ainda de forma universalizada para todos os públicos.