Mãe de uma bebê, de dois anos, registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal dolosa, após a filha sofrer uma queimadura na (Escola Municipal e Educação Infantil) Ramza Bedoglin Domingos, localizada no Bairro Dom Antônio Barbosa, em . Na , ela afirma que ao questionar sobre os ferimentos, as professores disseram que a menina foi mordida por outra criança.

O caso aconteceu há cerca de um mês, no dia 13 de março. A auxiliar de produção, Thaís Vieira, de 20 anos, relata que ao buscar a filha na escola, percebeu o ferimento no antebraço direito. Ao perguntar o que havia acontecido, ela foi informada por professores de que a filha foi mordida por outra criança.

Intrigada com a lesão, Thais levou a filha ao Posto de Saúde no Bairro Parque do Sol. Lá, o médico teria informado que o ferimento foi provocado por queimadura e orientado que ela procurasse a Polícia. Ela diz que mesmo com o parecer médico, a escola manteve a versão da mordida.

Thaís afirma que comunicou o caso à Semed (Secretaria Municipal de Educação), no entanto, não obteve nenhum posicionamento sobre o ferimento sofrido pela criança e que ao pedir para transferir a filha, teria sido informada de que seria necessário aguardar até que haja disponibilidade de vaga em outra Emei.

“Procurei à Semed e falaram que não podem fazer nada e que é para eu cancelar a vaga dela e ficar na fila de espera. Me sinto insegura em deixar minha filha lá, mas não tenho escolha porque preciso trabalhar e não tenho condições de pagar por uma babá”, lamenta.

O caso foi registrado na (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada) e deve ser encaminhado para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

O que diz a Semed

A SEMED (Secretaria Municipal de Educação) esclarece que, conforme consta em ata de ocorrência, uma criança foi mordida por outra durante a rotina escolar na EMEI Ramza Bedoglin Domingos no dia 13/3.

A criança mordida recebeu atendimento imediato da equipe da escola, seguindo os protocolos de primeiros socorros e cuidado com a saúde dos alunos. O bem-estar da criança foi a prioridade, e ela recebeu todo o suporte necessário no momento do incidente.

No mesmo dia, os responsáveis da criança mordida e da criança que mordeu foram informados pela direção da escola sobre o ocorrido. Um canal de diálogo aberto e transparente foi mantido com as famílias, permitindo que todas as dúvidas e preocupações fossem esclarecidas.

Ambas as crianças continuam frequentando a escola após o incidente. A equipe escolar acompanha de perto a situação, promovendo o diálogo entre as crianças e suas famílias, e garantindo um ambiente seguro e acolhedor para todos os alunos.

A SEMED reitera seu compromisso com a segurança e o bem-estar de todos os alunos da rede municipal de ensino. Trabalhamos continuamente para promover um ambiente escolar positivo, inclusivo e livre de violência, onde o respeito mútuo e a resolução pacífica de conflitos sejam valores fundamentais”.

*Material atualizado às 8h50 de segunda-feira (15) para acréscimo da nota da prefeitura.

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