A Avenida Georges Chaia, trecho entre a Vila Piratininga e o Lago do Amor, é uma das mais extensas de Campo Grande. Apesar de arborizada e ao lado de uma via pavimentada, as margens da pista se tornam um “cemitério de lixo” devido à quantidade de entulho despejado.

São quilômetros de sujeira de todos os tipos: roupas, móveis, recicláveis e eletrônicos. Na Rua Estevão Alves Ribeiro, um dos cruzamentos em região com maior incidência de dengue, há uma placa feita à mão que indica “proibido jogar lixo”. No entanto, nem mesmo uma câmera instalada para dissuadir o crime do despejo irregular de lixo parece ter efeito.

Em outro trecho, enormes formigueiros expulsam os pedestres e os obrigam a invadir a pista para passar. Além disso, o pedestre enfrenta o odor e risco da própria segurança, já que o local é arborizado e tem pouca visibilidade para dentro da mata.

Nem placa inibe descarte (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Lixo ameaça fauna e flora

O problema ainda ameaça a fauna e a flora, já que o entulho está às margens da avenida, comprometendo o solo diante de vários tipos de descarte.

No cruzamento com a Rua Hipódromo, o local virou abrigo para uma pessoa em situação de rua. O rapaz improvisou uma barraca onde vive rodeado por lixo.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura por e-mail, porém não obteve retorno até a publicação deste material. O espaço segue aberto para um posicionamento.

Morador em situação de rua faz o espaço de abrigo (Alicce Rodrigues, Midiamax)