Agesul diz que ainda vai contratar empresa para arrumar ponte que se movimenta 40 centímetros
Segundo o órgão, ponte foi construída pelo Exército Brasileiro há 57 anos
Liana Feitosa –
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A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) afirmou que iniciou processo de autorização para contratação de uma empresa para inspecionar e elaborar projeto para a recuperação da ponte sobre o Rio Miranda, localizada na MS-345, no distrito de Águas do Miranda, em Bonito.
Nesta quarta-feira (4), um veículo teve os quatro pneus furados, o radiador danificado e airbags acionados ao passar pela ponte. No entanto, o problema não é novo.
Apesar de não ser uma estrutura de elevação, a conexão da ponte levanta cerca de 40 centímetros durante a passagem de veículos pesados, como mostra o vídeo abaixo.
Segundo moradores da região, a situação ocorre há mais de um ano e gera muitos transtornos para os condutores. A Agesul está ciente da situação desde então.
De acordo com a agência, a ponte foi construída pelo Exército Brasileiro no ano de 1967, ou seja, 57 anos atrás.
O que disse a Agesul
“A Agesul iniciou processo de autorização para contratação, em regime emergencial, de uma empresa para execução de inspeção especial e elaboração de projeto executivo para recuperação e recondicionamento da estrutura da ponte”, disse a agência em nota.
Após as denúncias sobre a situação e exposição do problema, a agência realizou ações de “limpeza das margens, reparo, bem como de reforço na sinalização (sonorizador, placas e taxas refletivas) da ponte”, afirmou.
“Além das placas que indicam limite de velocidade, que é 30 km/h, e limite de peso, que é de 40 toneladas, as equipes iniciaram a construção de quebra-molas, com uma distância de 50 metros da ponte, com intuito de evitar acidentes e/ou eventuais danos a veículos trafegam pela rodovia”, diz ainda a nota.
Problema antigo
A Agesul sabe do problema há mais de um ano. Em junho de 2023, o órgão anunciou a interdição do trânsito de veículos pesados na ponte. Somente automóveis leves, como carros e motos, estavam liberados.
Na ocasião, a agência falou sobre o problema de deslocamento nas juntas de dilatação durante a passagem de veículos pesados. A ponte seria liberada assim que os trabalhos fossem concluídos, no entanto, mais de um ano depois, o problema persiste.
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