Depois de aparecer na fronteira com o Paraguai, em Aral Moreira, outra nuvem funil foi vista nesta quarta-feira (18), dessa vez em Maracaju. O fenômeno climático que é considerado raro, surpreendeu até o meteorologista do Cemtec/MS, Vinicius Sperling.

“A nuvem funil por si só já é bem rara de ocorrer, ainda mais duas no mesmo dia”, destaca o meteorologista ao levantar a hipótese de que outras podem ter ocorrido em locais sem ninguém para registrar o fenômeno.

De acordo com a Defesa Civil de Maracaju, a nuvem funil apareceu nesta tarde, mas não estava acompanhada de chuva, apenas nuvens carregadas. Por lá, não choveu nesta quarta-feira (18).

Mais cedo, o Jornal Midiamax notificou o fenômeno registrado em município do Paraguai, na fronteira com o município sul-mato-grossense Aral Moreira. O fenômeno climático é próximo, mas menos intenso que um tornado.

“Calor, umidade, sistema de baixa pressão e cavado próximo ao Paraguai são fatores que favoreceram ao aparecimento dessa nuvem funil. Caso ela ficasse mais forte e tocasse o chão, seria considerado um tornado”, destaca Vinicius Sperling

O mesmo fenômeno tem sido registrado em outros estados do Brasil e segundo Sperling, regiões como Paraná e Santa Catarina apresentam condições melhores para o aparecimento da nuvem funil.

Previsão é de chuva até o fim de janeiro

Os dias estão chuvosos e a previsão é de que continuem assim até o mês acabar. De acordo com o Cemtec/MS os próximos dia de janeiro devem continuar tendo calor, umidade e chuvas isoladas, principalmente a tarde.

No dia 4 de janeiro, a Capital atingiu forte chuva que alcançou 165,2 mm de chuva em 24 horas. Somado ao volume registrado a terça-feira (17), o total acumulado no mês chegou a 218 mm, sendo que o esperado, conforme o Cemtec havia informado, era de 231 mm. Ou seja, já choveu 94,3% do esperado para o mês de janeiro em Campo Grande.