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Cotidiano

Vai viajar neste fim de ano? Serviços de Pet Sitter e hotel para pets são alternativas para tutores

Conheça a diferença entre os serviços e como são realizados
Monique Faria -
Serviços de hotel e pet sitter são alternativas para tutores. (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Para quem vai viajar neste e que, por algum motivo, não conseguirá levar o bichinho de estimação, os serviços de hotéis para cachorro e pet sitter são alternativas. Mas, você sabe a diferença entre ambos?

O serviço de pet sitter, como o próprio nome sugere, nada mais é do que ser ‘babá do animal’, ou seja, consiste em visitar e cuidar do pet em sua própria residência, uma ou várias vezes ao dia.

O profissional que desempenha o serviço recebe as orientações do dono do bichinho, e vai até ele para alimentar; cuidar da hidratação, checar a saúde e até medicá-lo, além brincar com ele e diverti-lo.

Já no , o animal se hospeda pelo tempo que o dono precisar e, no ambiente, convive com outros bichinhos e tutores. Lá, eles recebem todo cuidado necessário, desde alimentação, banho, brincadeiras e conforto ao dormir.

Quem realiza o serviço de Pet Sitter?

A estudante de medicina veterinária Francieli dos Santos Silva, de 21 anos, optou há cerca de um ano por trabalhar como Pet sitter nos dias livres e aos fins de semana. Atendendo, no momento, cães e gatos, ela já chegou a cuidar de três pets em um único dia.

“Por enquanto eu trabalho apenas na região onde moro, para não ter custo com o deslocamento. Já cheguei a cuidar de três animais no mesmo dia, mas também ocorre de cuidar de dois animais com duas visitas por dia, cada um. Ou seja quatro visitas por dia”, afirma.

Amante dos animais, a estudante já tem clientes fiéis. Alguns bichinhos estiveram aos seus cuidados desde o início da vida, como o caso da cadelinha Amora. “A primeira vez que cuidei dela, ela tinha dias de vida, e pela segunda vez ela estava enorme”, explica.

Francieli cuidou da cachorrinha Amora, desde que tinha dias de vida. (Arquivo Pessoal)

A estudante pretende expandir seu trabalho, mas os custos do deslocamento a desanimam. “O problema principal é o custo, pois, sem o deslocamento, muitas vezes, as pessoas já acham caro o valor cobrado. Infelizmente esse trabalho não é valorizado”, afirma.

A médica veterinária, Wiviane Tiburço de Almeida, 29 anos, começou cuidando dos bichinhos de membros de sua família, e com o tempo percebeu que os serviços poderiam virar seu trabalho.

“Como eu era estudante de medicina veterinária, começaram a me perguntar se eu tinha indicação desses serviços. Eu percebi que poderia trabalhar com isso, principalmente dentro do condomínio onde moro, já que não teria custo com deslocamento. Comecei cuidando dos gatinhos da minha vizinha”, explica.

Hoje em dia, a veterinária realiza cerca de cinco visitas por dia, junto a seu noivo. Alguns animais requerem mais de uma ao dia e, nesses casos, as visitas duram cerca de 30 a 40 minutos. Animais que ficam mais ativos em determinados períodos do dia também têm suas visitas encaixadas para esses horários.

“A gente vai equilibrando, mas consegue fazer em torno de cinco a seis visitas. Às vezes, pegamos umas três ou quatro casas, no máximo, para fazer uma visita de qualidade”, explica.

Rotina dos pets sem a presença dos tutores

Uma vantagem do serviço de Pet Sitter é manter a rotina do animal, mesmo sem a presença dos tutores. Isso evita que os bichinhos fiquem estressados ou precisem se adaptar em outro ambiente. De acordo com Wiviane, o serviço é mais indicado para aqueles animais que não gostam de interagir com outros, ficando mais confortáveis em sua própria casa.

“O animal que não gosta de ficar sozinho, que tem muita ansiedade, o hotelzinho é mais indicado porque ele vai ter convívio com as pessoas e outros cachorros 24h. Já animais que são mais intolerantes, que não gostam de conhecer gente nova e de relacionar com outros animais, é mais indicado o Pet Sitter”, explica.

Serviço de Hotel para pets

No hotel Hug Dog, a procura pelo serviço, neste fim de ano, aumentou em 30%, em relação ao ano passado. Recebendo apenas cachorros, o hotel se prepara para hospedar até 150 animais nos meses de férias.

“A procura aumenta em média 30% de um ano para o outro e esse ano está seguindo essa tendência de crescimento”, explica a proprietária, Mariana Estrada, 39 anos.

Hotel se prepara para receber 150 cães, neste fim de ano. (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Com quartos para os cães, sala de convivência, e amplo espaço externo para a diversão, o local oferece cuidados para bichinhos de todas as idades, e portes físicos. Cachorros que possuem alguma necessidade especial também são bem-vindos.

Para se hospedar no hotel, os cachorros devem ser castrados e estarem com a vacinação em dia. Um quadro negro com o nome dos bichinhos hospedados indica os medicamentos, horários de alimentação, e banhos.

“A gente sabe o nome de todos, acostumamos porque alguns já são conhecidos. Os donos passam a lista de cuidados, de medicação, e temos também um aplicativo que lançamos tudo lá”, afirma a funcionária, Júlia Bruna, 22 anos.

Cães se divertem na área externa do hotel. (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Custos dos serviços de Hotel e Pet Sitter

O valor dos serviços de Pet Sitter variam de acordo com as necessidades do pet. O preço varia de R$ 30 a R$60, e dependendo do número de dias fechados, os clientes podem conseguir um valor especial.

“A procura está alta. Porém, acredito que pelos gastos de fim de ano, as pessoas estão dispostas a pagar pouquíssimo pelo serviço de cuidados com seus pets. Então, a maioria delas pedem orçamento e desistem. Às vezes, nem chegam a me responder após ver os valores”, explica Francieli dos Santos.

Já o serviço de hotel da Hug Care Dog varia o valor conforme o peso do animal, sendo entre R$ 80 e R$120. Para cães com necessidades especiais, que precisam de cuidados mais intensos, os valores vão de R$95 a R$ 115.

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