Às 16h de terça-feira (16) era o momento tão aguardado pelas pequenas aspirantes a bailarina para a primeira aula de balé. Mas, um grande mal entendido e a falta de empatia de funcionários de uma escola de Campo Grande transformaram o dia cheio de expectativa em tristeza para as meninas.

A mãe Barbara Mascarenhas Borba, 35, conta que as duas filhas mais velhas, de 7 e 4 anos, estão obcecadas pelo balé, mas a família não tem condições de arcar com o custo de aulas particulares para as meninas. Dessa forma, a mãe tem procurado escolas que aceitem as meninas como bolsistas ou em cota de escola pública.

A menina de 4 anos tem autismo (TEA) e a mais velha diagnóstico de hiperatividade (TDA, TDH e leve retardo mental), o que potencializa a vontade delas por algo específico. “É o que os especialistas chamam de hiperfoco. Há dias e dias elas pedem para fazer aula de balé”.

Até que na semana passada a mãe conseguiu conversar com uma escola particular, que aceitou as meninas como bolsistas e confirmou a primeira aula na terça-feira (16). “Providenciei toda a documentação que me pediram e avisei que minha filha é autista”, diz.

Sonho em pesadelo

A família “se virou” para conseguir arcar com os gastos das roupas próprias para balé e os R$ 55 do transporte para ir e voltar do Jardim Noroeste, onde moram, até a região central de Campo Grande.

“As meninas estavam super empolgadas. Desde domingo, quando contei, elas estavam super agitadas para ir para a aula. Mas quando chegamos lá, ninguém sabia de nada e mandaram a gente esperar”, conta a mãe.

Barbara lembra que passou mais de uma hora esperando, com as meninas vestidas de bailarina e os documentos em mãos. “Eles disseram que não sabiam de nada e também não deixaram as crianças nem assistir a aula que estava tendo no momento. As meninas ficaram arrasadas, saímos todas chorando de lá”.

A mãe disse às filhas que a professora estava doente e por isso não teria aula e agora corre contra o tempo para encontrar um projeto que ofereça aulas de balé gratuitas para as filhas. “É difícil fazer uma criança entender a situação, principalmente em caso de autismo”, diz.

Quem souber de projetos de balé gratuitos para crianças pode entrar em contato com a Barbara Mascarenhas no telefone (67) 99153-8304.

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