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Cotidiano

Sesau anuncia reforço de quatro ambulâncias após casos de demora em atendimento

Frota reduzida e alta demanda têm causado espera que pode chegar a 21h
Karina Campos, Thalya Godoy -
ambulância
(Ilustrativa/PMCG)

enfrenta problemas diante da alta demanda de atendimento e poucas viaturas disponíveis. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou nesta quinta-feira (13) que quatro novas viaturas estão em processo de aquisição e devem chegar no prazo de 120 dias – 4 meses.

A secretaria diz que a proposta amplia a oferta de transporte eletivo de pacientes que fazem tratamento contínuo. A compra está na fase de processo licitatório.

Atualmente, a média mensal é de 100 pacientes acolhidos, com frota de nove veículos atuando. A expectativa é que o reforço amplie a oferta em 240 atendimentos por mês.

“Considerando que uma única ambulância realiza em média o transporte de 20 pacientes acamados, entre aqueles que fazem tratamento contínuos como hemodiálise, por exemplo, e esporádicos. Os veículos são equipados para dar todo suporte necessário ao paciente durante o transporte”, pontua o comunicado.

Demora gera reclamação

Leitores do Jornal Midiamax relatam que, desde o começo de julho, há uma demora para atendimento seja do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou do Corpo de Militar de Mato Grosso do Sul, especialmente quando se trata de transferência de um paciente de uma unidade de saúde para um hospital.

A demora, nesses casos, pode chegar a 21 horas como foi para a saladeira Luciana Brandão, de 44 anos, que esperou das 23h de domingo (9) até às 21h de segunda-feira (10) para ser transferida da UPA para a , mesmo com a vaga liberada já no hospital. A mulher hipertensa caiu em casa e bateu a cabeça, o que gerou um grave sangramento.

Conforme conta a filha, Stephanie Brandão, de 21 anos, a família precisou desembolsar R$ 1.026,00 para que uma ambulância particular fizesse a transferência da mulher que chegou em estado grave na Santa Casa e foi internada no CTI (Centro de Terapia Intensiva).

“Ela tem pressão alta, desmaiou, bateu a cabeça e ficou desnorteada, não fala coisa com coisa. Isso foi negligência porque liguei em tudo quanto é lugar, até para deputados, e ninguém fez nada. A minha mãe estava toda mijada, vomitando sangue e sangrando”, recorda a filha.

Poucas ambulâncias para muitas ocorrências

Campo Grande tem 897,93 mil habitantes, segundo o Censo Demográfico 2022. São 16 viaturas para atender toda cidade com quase 900 mil moradores, sendo 5 do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul e 11 do Samu.

Contudo, Campo Grande já chegou a ter 13 viaturas do Samu em 2019.

No CBMMS, as ambulâncias são denominadas viaturas URs (Unidades de Resgate). Na Capital, dos cinco veículos, quatro são para suporte básico e um é Ursa (Unidade de Resgate e Suporte Avançado).

As ambulâncias do Samu e do Corpo de Bombeiros fazem atendimento de vítimas de acidentes de trânsito, emergências clínicas e no transporte inter-hospitalar de pacientes.

A prioridade das duas entidades é atender casos de urgências e emergências, como acidentes graves de trânsito, paradas cardiorrespiratórias, obstrução das vias aéreas e incêndios. O tempo de atendimento varia de acordo com a complexidade e gravidade da ocorrência.

Casos ‘menos graves’ esperam mais tempo

A classificação de prioridades é um dos pontos para a demora no atendimento na Capital, como foi o caso da idosa que esperou 40 minutos por uma ambulância depois de cair de um carro de aplicativo, do idoso que sofreu AVC e esperou por horas para ser transferido de uma UPA para a Santa Casa e de um jovem de 15 anos que esperou uma ambulância sentido muita dor com o joelho deslocado.

“Há sempre a ponderação das ocorrências mais graves primeiro. Considerando esses fatores, aquelas ocorrências não consideradas de urgência ou emergência serão atendidas posteriormente, conforme disponibilidade”, afirma o CBMMS.

Já a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), responsável pelo Samu, afirma que as prioridades são os atendimentos de rua, como são chamadas as ocorrências em que o paciente precisa de socorro, em detrimento aos transportes de pacientes às unidades hospitalares.

“Uma vez que estes já estão com quadros estabilizados e possuem acompanhamento médico”, afirmou a Sesau em nota.

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