Secretária do MEC mapeia realidade educacional nas aldeias de Dourados
Zara Figueiredo visitou escolas da Reserva Indígena Federal para implantação de projetos
Marcos Morandi –
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As escolas localizadas nas aldeias Bororó e Jaguapiru, na Reserva Indígena Federal de Dourados, devem receber projetos de melhorias na qualidade de ensino e também de infraestrutura do Governo Federal. As unidades escolares atendem mais de 5 mil alunos da etnia Guarani-Kaoiwá.
Durante visita nas comunidades, que começou pela Escola Municipal Indígena Agostinho, na Aldeia Bororó, a secretária de Educação, Diversidade e Inclusão do MEC, Zara Figueiredo, afirmou que as demandas são muitas e algumas providências já estão sendo tomadas.
“A importância dessa nossa visita é cumprir aquilo que o Estado Brasileiro precisa cumprir, que é cuidar de toda a educação básica, com especial ênfase naqueles que precisam, que é o caso da educação escolar indígena”, disse Zara.
Segundo ela, o MEC já tem uma série de tratativas com o MPI (Ministério dos Povos Indígenas), com as reitorias da UFGD e também da UEMS. “Estamos efetivamente aqui para melhorar a política da educação voltada tanto no âmbito do ensino superior, quanto da educação básica”, explica a secretária.
A visita técnica é acompanhada pelo deputado federal Geraldo Resende (PDB), que apresentou uma pauta com os principais problemas existentes na Reserva Indígena Federal, tanto em relação à questão do ensino como também na melhoria das condições.
“Já temos a garantia da construção de uma escola aqui na Reserva que inclui também a entrega de duas creches voltadas suprir a carência desse setor. Hoje as mães indígenas não têm onde deixar seus filhos que ainda não estão em idade escola pra poder trabalhar”, disse o parlamentar.
A vista também contou com a participação de representantes do Governo do Estado e também do município, como o subsecretário de assuntos indígenas, Fernando de Souza e também da secretária municipal de educação, Ana Paula Benitez Fernandes, do secretário de Governo da prefeitura de Dourados, Wellington Henrique Rocha de Lima, do procurador jurídico do município, Paulo César Nunes da Silva, e do reitor da UFGD, Jones Dari Goettert.
“Estamos com muita esperança de que a nossa escola e também toda a Reserva receba projetos do MEC que possa melhorar a vida das nossas crianças e também dos nossos professores. Os problemas são muitos e toda a ajuda é bem vida”, disse a diretora da Escola Municipal Indígena Agostinho, Fernanda Silva Dourado.
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