Prorrogadas novamente, obras no Centro de Belas Artes devem ser entregues em 2024

Segundo o secretário de Infraestrutura, valor do contrato também vai aumentar

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Fachada do Centro de Belas Artes em Campo Grande (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Mais uma vez a prefeitura de Campo Grande prorrogou o prazo de execução das obras do Centro Municipal de Belas Artes, que está em construção para abrigar espaço cultural na região do Centro da cidade. Com acréscimo de mais 270 dias, total de oito meses, a entrega prevista anteriormente para este ano ficará para março de 2024.

“O serviço está em andamento, mas o que está sendo executado não está de acordo com o projeto, por isso, estamos adequando os projetos para a conclusão”, comentou o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Domingos Sahib Neto.

Segundo ele, o valor da obra, definido em contrato por R$ 3.943.223,63, também vai aumentar. “De cabeça não tenhamos valores, mas isso será publicado em Diário Oficial”, acrescentou.

Em dezembro de 2022, o contrato do Belas Artes já havia sido prorrogado por 90 dias, somados aos 270 dias de prazo de execução original. A responsável pela obra é a Campana Gomes e Engenharia, segunda colocada na licitação, convocada para assumir a reforma do espaço.

Os recursos sairão da Secretaria Municipal de Infraestrutura e do Finisa (linha de crédito contratada junto ao Governo Federal e operada pela Caixa Econômica Federal).

Contrato do Belas Artes rescindido

Ao ser lançada, a licitação previa recursos de R$ 5.178.240,38 para concluir o Centro de Belas Artes, no Bairro Cabreúva. Contudo, a obra – cujo projeto original era instalação da rodoviária da cidade, mas que teve a finalidade modificada posteriormente – enfrentou paralisação após a rescisão do contrato com a empresa Vale Engenharia e Construções, em abril de 2021, que chegou a ser contratada por R$ 3.175.125,66.

Porém, processo judicial envolvendo a construção paralisou o reinício da obra. Segundo Fiorese, os preços contratados se tornaram ‘inexequíveis’, durante o desenrolar da ação.

A previsão era de que a obra – que envolve 20% do prédio, dentro de convênio com o Ministério do Turismo – durasse 270 dias ao custo de R$ 3.175.125,66. Ela precisaria ser concluída para as demais partes do prédio serem finalizadas. Ela também já permitiria o início do uso do espaço, projetado nos anos 1990 para ser a nova rodoviária da cidade, mas que acabou abandonado.

Vale lembrar que, em 2007, o imóvel teve nova destinação anunciada. No ano seguinte, foi fechado convênio com o Ministério do Turismo na ordem de R$ 5,8 milhões, que teve 80% concluído. A ideia é que o Belas Artes tenha salas de pintura, dança, música e teatro, sob gestão da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

Conteúdos relacionados