A prefeita Adriane Lopes (Patriota) afirmou que volta a negociar com sobre o salarial no dia 15 de janeiro. Professores querem o cumprimento da Lei Municipal 6.796/2022, sancionada ainda na gestão de Marquinhos Trad (PSD).

Após greve, paralisações e várias rodadas de negociação em dezembro, 2022 terminou sem acordo. A última proposta apresentada pela prefeitura, foi rejeitada pelos professores no dia 20 de dezembro de 2022.

Na última contraproposta apresentada, o município ofereceu auxílio-alimentação e parcelamento dos 10,39% em duas parcelas, até março de 2023. Proposta semelhante a essa, que incluía o parcelamento do reajuste e o auxílio-alimentação, já havia sido rejeitada pela categoria no dia 16.

Após rejeitar a contraproposta, os professores decidiram iniciar uma campanha intensa para conscientização dos campo-grandenses a respeito da desvalorização que a categoria alega sofrer, diante do não cumprimento da Lei Municipal 6.796/2022, sancionada ainda na gestão de Marquinhos Trad (PSD).

Para prefeita, lei é inconstitucional

Antes do ano terminar, a prefeita Adriane Lopes classificou a lei como inconstitucional. “Tem uma equipe técnica fazendo um levantamento, a lei é inconstitucional. Nós vamos construir um novo caminho com a ACP, já marcamos a data, já está tudo certo. O que faz a gente não conseguir dar esse aumento agora é essa lei equivocada”, disse a prefeita.

Adriane também afirmou que o percentual solicitado pela categoria, que pede aumento de 10,39%, faria com que os gastos com pessoal ultrapassassem o que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal, abrindo brecha para crime de administrativa.