Pegue o casaco: temporal se aproxima de Campo Grande e provoca queda na temperatura

O dia será marcado pelo fenômeno chamado de “mínimas invertidas”, quando a temperatura mínima é menor no fim do dia do que de manhã

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Tempo Nublado (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Mato Grosso do Sul está sob alerta de tempestades nesta quarta-feira (13), com risco mais severo na região sul do Estado. Em Campo Grande, o início da tarde é de muita nebulosidade, ventos, previsão de chuva e queda nas temperaturas.

De acordo com o Cemtec/MS, o dia será marcado pelo fenômeno chamado de “mínimas invertidas”, quando a temperatura mínima é menor no fim do dia do que de manhã. Isso acontece devido à chegada de uma frente fria, que deve derrubar temperaturas em todo o Estado.

Podem ocorrer tempestades com raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo. São previstas temperaturas mínimas entre 10 e 12°C, com destaque na região sul do Estado.

Em Campo Grande, a mínima deve ser de 14°C na quinta-feira (14), com máxima de 21°C. E na sexta-feira (15), a mínima pode ser de 12°C e máxima de 27°C. No fim de semana, as temperaturas voltam a subir.

Neblina e frio na região sul de MS

Em Ponta Porã, distante 298 quilômetros de Campo Grande, a quarta-feira (13) amanheceu com neblina densa e queda acentuada nas temperaturas. Por lá, a frente fria já chegou e a mínima pode chegar aos 8°C no amanhecer de sexta-feira (15).

A estação do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mostra a queda gradativa nas temperaturas. O monitoramento aponta que às 5h desta manhã a temperatura pontuava 21°C, às 7h teve queda para 19°C e 15°C às 10h. A sensação térmica caiu de 20°C às 6h para 8°C às 11h.

Nuvem funil deixou morte e destruição em Corumbá

Em Corumbá, distante 420 quilômetros de Campo Grande, um temporal deixou rastro de destruição na tarde de terça-feira (12). Moradores registraram imagens de um fenômeno conhecido como ‘nuvem funil’.

“Não é uma tromba d’água porque a tromba d’água é, digamos, uma nuvem funil que vem e toca a água, quando toca o solo é um tornado. Nesse caso, é uma nuvem funil, o vórtex saiu um pouco da nuvem, como ela não era uma nuvem propícia a gerar um tornado, ela saiu esse funil, que [é] uma característica de uma nuvem intensa, que causou aquele vendaval, mas não tinha ingredientes suficientes para se tornar um tornado”, diz o meteorologista do Cemtec/MS, Vinicius Sperling.

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