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Cotidiano

Pausa na vacinação durante greve não aumentou demanda em clínicas particulares de Campo Grande

Das quatro clínicas entrevistadas, todas alegam que público que procurou vacinação se manteve o mesmo. Além disso, vacinação foi retomada nos postos de saúde
Nathália Rabelo -
(Foto: Midiamax/Arquivo)

A greve dos profissionais de da rede pública de suspendeu a vacinação nos postos de saúde. Após normalização dos serviços, clínicas particulares de vacinação afirmam que movimento não interferiu na rotina de trabalho entre segunda e esta terça-feira (28). Das quatro clínicas entrevistadas, todas alegam que público que procurou vacinação se manteve o mesmo.

A clínica Imunitá, localizada na Rua Pedro Celestino, afirma que o número de aplicação de imunizantes se manteve o mesmo. No entanto, muita gente ligou na segunda para tirar dúvidas de onde teria vacinação, uma vez que os postos suspenderam temporariamente o atendimento.

No Carandá Bosque, a Imune Life também alega não ter sido afetada pela paralisação dos enfermeiros e que a média de atendimento se manteve. Quem desejar se vacinar no local pode encontrar as doses da tríplice viral e HPV, por exemplo, a partir de R$ 126 e R$ 639 respectivamente.

Procura por nova vacina

Descendo a rua Paraíba, é possível encontrar a clínica Vaccini Care. Por lá, a atendente disse ao Jornal Midiamax afirma que a procura por vacinação aumentou na segunda, mas não foi por causa da paralisação. Segundo a colaboradora, muitos pacientes procuraram a nova vacina contra herpes-zóster, mesmo vírus causador da catapora, porém no público acima de 50 anos.

Local também aplica vacinas de febre-amarela a R$ 189, tríplice viral a R$ 135, HPV a R$ 792, dentre outras. Vale ressaltar que a clínica pediátrica Edmar Salles, que aplica imunizantes focados no público infantojuvenil, também alega não ter percebido aumento na procura de vacinação durante greve. Assim, espaço seguiu com os trabalhos normalizados.

Greve da enfermagem é suspensa

Após (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) barrar paralisação, profissionais da enfermagem voltaram a atender nos postos de saúde de Campo Grande. Unidades estavam com atendimentos normalizados nesta terça-feira (28).

A UBS Dona Neta, na região do Anhanduizinho, é um dos pontos onde se realiza vacinação contra Covid-19. Conforme a gerência, vacinação voltou ao normal após fim da paralisação. Além disso, reforçou que os médicos continuaram o atendimento desde ontem, portanto, população agendada não sofreu prejuízos.

TJMS barra greve da enfermagem

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) decidiu pelo fim da greve da enfermagem em Campo Grande, com pena diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento por parte do sindicato e profissionais. A decisão foi publicada no fim da tarde de segunda-feira (27).

Vale lembrar que a Prefeitura de Campo Grande pediu diária de R$ 200 mil caso o movimento grevista não fosse encerrado.

A decisão é do desembargador Paschoal Carmello Leandro. Na decisão, Paschoal Carmello afirma que “que o movimento grevista deflagrado não atendeu as exigências dos requisitos legais, vislumbrando-se plausibilidade na pretendida interrupção da greve definida pelo requerido”.

O desembargador afirmou que a paralisação dos serviços de atendimento da população “acarreta prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação na medida em que coloca em risco a saúde daqueles que eventualmente necessitarem de assistência”.

Carmello também avaliou que é “dever dos profissionais da categoria dedicarem da melhor forma seus conhecimentos e habilidades para garantia do direito à saúde”.

Por fim, o desembargador determinou a “imediata suspensão do movimento grevista perpetrado pelo Sinte-CG (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em do Município de Campo Grande), sem prejuízo do não pagamento aos servidores dos dias de paralisação dos serviços”.

Greve da enfermagem

Técnicos de enfermagem e enfermeiros da prefeitura de Campo Grande entraram em greve na segunda-feira (27). A categoria pedia para a administração municipal negociação com adicional de insalubridade, enquadramento no Plano de Cargos e Carreira da categoria e implementação do piso nacional.

A deflagração do movimento grevista foi definida em assembleia da última quinta-feira (23). Os trabalhadores decidiram aguardar as 72 horas estabelecidas em lei para iniciar a paralisação dos atendimentos nas unidades de saúde de Campo Grande.

Os enfermeiros que atuam nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e outras unidades de saúde geridas pela prefeitura aderiram à paralisação. No entanto, profissionais voltam aos atendimentos após intervenção do TJMS. Além disso, as faixas de protesto foram retiradas das unidades de saúde.

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