Um estudo do MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) apontou que há 318 propriedades rurais no Pantanal com risco de incêndio em 2023. A maioria delas fica em , um dos municípios mais afetados por queimadas.

O relatório de áreas prioritárias, parte do projeto Pantanal em Alerta, apontou risco em 255 fazendas de Corumbá, 40 de Aquidauana, 6 de Miranda, 2 de Rio Verde de Mato Grosso, uma em e uma em Ladário.

Dessas, 60 têm possibilidade de acúmulo de biomassa, que ajudam a propagar o fogo, e espécies da fauna e flora consideradas sensíveis. Além disso, 114 propriedades têm maior recorrência de incêndios, ou seja, é comum ter focos ao longo do ano.

E 48 fazendas são vizinhas a unidades de conservação. O objetivo do estudo é identificar esses locais e desenvolver ações para prevenir queimadas no bioma.

O projeto Pantanal em Alerta auxilia o , o Corpo de Bombeiros, a PMA (Polícia Militar Ambiental) e o (Instituto do Meio Ambiente) na elaboração das estratégias de monitoramento, prevenção, responsabilização e educação ambiental.

No Pantanal, Corumbá foi a cidade mais afetada por incêndios em 38 anos

Em 38 anos, Corumbá foi o município mais consumido por queimadas no Brasil, segundo revelou o mapeamento do MapBiomas Fogo, que contabilizou a extensão consumida pelas chamas entre os anos de 1985 e 2022 a partir de imagens de satélite.

Foram 31.877 km² queimados em todos esses anos – 7,7 mil km² a mais que o 2º mais impactado, São Félix do Xingu, no (24.137 km²).

Quando se analisam as proporções das áreas atingidas dentro dos biomas, o Pantanal foi mais afetado: teve 51% de seu território consumido pelo fogo naquele período.