A OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul), em nota, divulgou que vai cobrar ‘rigorosa' apuração dos fatos após o homicídio do garagista Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, dentro da agência do /MS (Superintendência para Orientação e Defesa do de MS), em Campo Grande.

Antônio aguardava para participar de uma audiência de conciliação no local, quando o autor chegou e disparou contra ele. Apesar de testemunhas relatarem terem ouvido três tiros, a vítima teria sido atingida por dois, um na cabeça e outro no tórax. O autor fugiu logo em seguida.

“A OAB/MS recebeu com consternação a notícia do homicídio durante uma audiência de conciliação, e irá acompanhar as investigações, cobrando uma rigorosa apuração dos fatos e das devidas responsabilidades”, diz nota do órgão.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o autor seria um policial militar reformado. Ele foi para a reserva em 2011 e reformado em 2015. O PM teria atirado contra o empresário após uma prestação de serviço, feita pelo garagista e empresário do ramo de peças de veículos, que não teria ficado “a gosto” do cliente.

Dívida de R$ 630

Conforme apurado pela reportagem, o motivo seria uma dívida de R$ 630, que estava marcada para ser ‘resolvida' em audiência hoje. Na sexta-feira (10), houve uma primeira audiência, quando a conversa ocorreu de forma ‘normal'.

Naquela data teria ficado acordada a resolução da dívida de R$ 630. O empresário teria assinado o compromisso de devolver o valor referente ao serviço nesta manhã, em audiência marcada para as 8h30.

Empresário há 40 anos no ramo

Antônio Caetano era dono de garagens de carros na cidade e loja de autopeças. Ele era proprietário da empresa ‘Aliança só Hilux' e estava no mercado automotivo há 40 anos atuando no ramo de venda de peças automotivas.

O empresário também tinha histórico de atuação com venda de veículo em São Paulo.

Um dos funcionários contou ao Jornal Midiamax que Antônio sempre foi muito correto em tudo que fazia e sempre ajudava a todos. “Era um excelente patrão e pessoa”, disse. Os funcionários da empresa estavam incrédulos e abatidos com o crime que aconteceu nesta manhã.

Ainda segundo um dos funcionários, Antônio sempre documentava tudo e era o primeiro serviço que o policial fazia na empresa. O serviço foi feito em dezembro, e foi dito ao militar que muitas distribuidoras fecham no fim do ano, sendo que a garantia estendida seria dada após a volta das distribuidoras.