Acontece às 12h desta quinta-feira (19) a 107ª Sessão Ordinária do Conselho de Regulação na sede do Sest Senat (Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), para mais uma discussão que envolve o de ônibus em .

Em ata, são convocados os conselheiros para reunião ordinária que leva o tema do “Processo Regulatório n. 5437/2023-72 – Reajuste Tarifário do Serviço Público de Transporte Coletivo 2023”.

Na quarta-feira (18), em audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), entre os motoristas do transporte público e o , a prefeita Adriane Lopes (Patriotas) informou que foi apresentada a proposta em R$ 5,80 após estudos da agência de regulação municipal. Com isso, o “passe” pode ter valor definido entre R$ 4,65 e R$ 4,80.

Campo Grande sem ônibus

As negociações ocorrem um dia depois de Campo Grande enfrentar a paralisação dos motoristas do transporte coletivo, que deixou a cidade sem ônibus durante toda esta quarta-feira (18).

Nesta quinta, após o sindicato da categoria marcar assembleia que votará indicativo de greve no sábado (21), os motoristas voltaram ao trabalho.

Impasse de três vias

A categoria, município e consórcio vivem um novo impasse na estabilização do serviço público, pois, enquanto os trabalhadores pedem reajuste salarial de 16%, os empresários argumentam que a passagem deveria subir para R$ 8. Entretanto, o valor ultrapassa o limite de estudo técnico municipal.

Para que o novo valor da tarifa seja definido, Adriane disse que ainda aguarda o valor do subsídio do Governo do Estado para aporte do passe estudantil dos alunos da rede estadual. O valor, que em junho foi de R$ 7 milhões, deverá ser definido conforme o número de alunos matriculados.

O Consórcio Guaicurus informou na reunião que, após a definição da tarifa, “fará esforço possível” para que possam trabalhar na possibilidade na demanda dos motoristas, que pedem reajuste de 16% no salário.

Em junho de 2022, Termo de Convênio nº 32.097 transferiu R$ 7,2 milhões (pouco mais de R$ 1 milhão por mês) em recursos do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul para ajudar a arcar com a gratuidade do passe dos estudantes de Campo Grande. O termo foi publicado em edição extra do de 30 de junho.