A , em , deve funcionar provisoriamente por dois meses no Centro de Convenções Albano Franco, localizado na Avenida Mato Grosso. O titular da SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul), Maurício Simões, explicou em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (25), que a mudança que começou na sexta-feira (22) já foi finalizada e agora são feitos ajustes na estrutura para o retorno dos atendimentos à população na quarta-feira (27).

O centro de convenções pertencente à Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) foi cedido para abrigar provisoriamente a Casa da Saúde e não haverá cobrança de aluguel ao poder público. 

Contudo, a mudança deve custar aos cofres públicos R$ 700 mil entre as adaptações na e digitalização dos serviços à população, uma das metas do Governo do Estado.

“Digitalizar envolve um processo enorme […] queremos entregar em um prédio 100% digitalizado para um atendimento célere”, afirmou o secretário estadual de saúde. 

Ele pontuou que ainda não foi batido o martelo sobre o endereço definitivo da Casa de Saúde, mas que o Governo está a procura do local que chegue mais próximo do ideal sobre infraestrutura para o local responsável pela entrega de medicamentos à população.

O secretário também afirmou que esperam aumento da procura na quarta-feira devido à demanda represada pelos dias fechados. Os pacientes com endereço atualizado na Casa de Saúde receberam mensagens sobre a mudança de endereço. 

Coletiva com o secretário de saúde, Maurício Simões (Alicce Rodrigues, Midiamax)

“Já são feitas vistas em alguns prédios que estão em negociação, mas alguns precisam de adaptação”, ele afirmou. Contudo, não foram informados valores.

Por que a Casa da Saúde mudou de endereço?

A Casa da Saúde funcionava desde 7 de outubro de 2019 na antiga sede da Estadual Riachuelo, localizada na Rua Onze de Outubro, 220, no bairro Cabreúva. A unidade passou por uma reforma para receber a Casa da Saúde depois de ter sofrido um incêndio. 

Inclusive, esse episódio do incêndio foi destacado pelo secretário como um dos motivos da mudança do antigo endereço. 

“Além do incêndio, foi um prédio originalmente construído para ser uma escola e que foi adaptado para ser uma unidade de saúde. Para armazenar medicamentos exige estrutura específica com câmaras frias, então foi feita uma avaliação para ver se compensa transformar o prédio antigo ou encontrar um novo endereço”, explicou o secretário, que chegou a visitar o local antigo.

Sobre adaptar, ele classificou que a avaliação financeira “era incabível”. Diariamente, passam entre 300 a 400 pessoas na Casa de Saúde. “Encontramos situações que poderiam gerar risco tanto para quem trabalha quanto para quem passa por lá”, ele garantiu.

Casa da Saúde em outros pontos

Maurício Simões afirmou, em coletiva de imprensa, que está em estudo um modo para simplificar a retirada de medicamentos pela população.

Uma das alternativas em análise é levar medicamentos de menor complexidade de armazenamento para as unidades da Rede Fácil, que são administradas pelo governo estadual, enquanto aos remédios mais complexos seriam retirados na Casa da Saúde.