Motociclistas se arriscam e trafegam em via interditada por cratera enorme no Lago do Amor
Após chuva que causou estragos, situação ainda piorou no local, com aumento da cratera
Priscilla Peres –
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Desde o dia 14 de janeiro uma via da Avenida Senador Filinto Müler está interditada, mas poucas são as motos que respeitam a proibição. No local, parte da passarela de pedestres cedeu, abrindo uma cratera de profundidade considerável.
Os danos na estrutura da região do Lago do Amor foram causados por forte chuva no dia 4 de janeiro. E a interdição, realizada pela Agetran, foi feita de maneira preventiva e devido ao risco de avanço da estrutura que desmoronou.
A princípio a interdição foi feita com cavaletes e faixas indicando desvio. Vendedor ambulante da região conta que era frequente chegar para trabalhar e encontrar a via aberta.
“Eles tiravam os cavaletes e passavam, aí geralmente a gente colocava de volta. Com as manilhas melhorou bastante, mas as motos continuam passando”, conta o vendedor. Em poucos minutos, a reportagem do Jornal Midiamax flagrou pelo menos cinco motos passando pela via interditada.
Desvio aumenta percurso em 1 km
No dia da chuva que alagou e danificou a estrutura do Lago do Amor, motos e carros se arriscavam pela via completamente alagada. Muitos alegavam que o desvio seria muito longo, mas é de apenas 1,4 km e pode ser feito em menos de cinco minutos de carro.
A Agetran orienta os motoristas que vêm pela Rua da Candelária, a virar à direita, entrar na Avenida Georges Chaia, na sequência na Rua do Hipódromo até a Avenida Gabriel Spipe Calarge, por onde alcançará a Avenida Senador Filinto Müller. E no sentido em direção ao Centro, o trajeto é o mesmo.
Obra deve custar mais de R$ 3 milhões
A prefeitura de Campo Grande concluiu o projeto para reconstrução de trecho do Lago do Amor e estima gastos de R$ 3,842 milhões. Erosão em decorrência de fortes chuvas, destruiu boa parte da passarela de uma via da Avenida Senador Filinto Müler, interditada desde 4 de janeiro.
O projeto de reconstrução do trecho foi elaborado por empresa de engenharia junto com técnicos da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos). O próximo passo é contratação de empresa para execução da obra, de maneira emergencial.
De acordo com a Sisep, a documentação para realização da obra já está em andamento, tendo emitido laudo da Defesa Civil atentando a emergência da obra, autorização da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e licença ambiental.
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