Fiscalização do TCE-MS quer saber como está atendimento básico de saúde em Campo Grande
Ao longo do dia, 33 unidades de saúde serão analisadas por auditores do TCE-MS, que quer analisar condições da rede de atenção primária
Thalya Godoy, Priscilla Peres –
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Nesta quarta-feira (31), 22 auditores do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) divididos em 11 equipes, fiscalizam 33 unidades básicas de saúde de Campo Grande. A ação quer levantar dados sobre a situação atual dos serviços de saúde de atenção primária.
A fiscalização vai durar o dia todo e a previsão é de que o relatório final fique pronto em até 20 dias. Chefe da divisão da saúde do TCE-MS, Haroldo Oliveira Souza, explica que as unidades de saúde foram escolhidas diante de questões técnicas e de popularidade.
Os auditores percorrem UBSs (Unidade Básica de Saúde) e USFs (Unidade de Saúde da Família), que foram escolhidas por serem unidades grandes e localizadas em bairros populosos de Campo Grande.
As equipes vão analisar a infraestrutura das unidades, o abastecimento de remédios e o quadro funcionários. Entre as situações, se a quantidade de servidores é suficiente para demanda de pacientes, se cumprem horários, o tempo de atendimento, entre outros quesitos.
TCE quer entender gargalos da saúde pública
O modelo de fiscalização em unidades de saúde aplicado hoje em Campo Grande é inédito e está sendo testado. O chefe da divisão da saúde do TCE-MS, Haroldo Oliveira Souza explica que caso dê certo, há possibilidade de expandir para os municípios do interior.
Apesar de ser uma fiscalização, a Sesau foi informada que as visitas nas unidades de saúde aconteceriam nesta quarta-feira (31). Entre as análises que serão feitas, Haroldo destaca que tem consciência de alguns problemas como a falta de medicamentos, relatada por prefeituras de Campo Grande e do interior.
“Às vezes a gente direciona a nossa fiscalização para uma coisa quando na realidade a população está precisando de outra. Então, essa ação para fazer esse alinhamento, então a gente vai conseguir entender como funciona, quais são as necessidades para direcionar as nossas fiscalizações e atingir o nosso resultado que a sociedade está esperando”, afirma.
Ação na saúde acontece após fiscalização nas escolas
Em abril deste ano, auditores do TCE-MS percorreram escolas de Mato Grosso do Sul, em ação parecida com a que agora acontece na saúde. A auditoria faz parte de uma fiscalização nacional e que, em Mato Grosso do Sul, apurou irregularidades em unidades escolares que atendem mais de 4 mil alunos.
Conforme já noticiado pelo Midiamax, 75% das escolas municipais em Mato Grosso do Sul que foram alvos da auditoria não tinham vistoria dos bombeiros e inadequações foram constatadas em 66,67% das unidades visitadas. O relatório final da “Operação Educação” foi apresentado no fim de abril.
O documento também apontou que todas as escolas não tinham hidrantes e que problemas foram constatados em 88,89% dos banheiros. Também foram encontradas rachaduras, infiltrações, falta de materiais de higiene e mofo, além de outros problemas.
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