‘Fará muita falta’, lamenta sindicato dos fiscais que Amarildo ajudou a fundar
Amarildo foi um dos fundadores do Sindicato dos Fiscais Tributários em MS e presidente entre os anos de 1991 e 1993
Gabriel Neves –
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O Sindifiscal/MS (Sindicato dos Fiscais Tributários de Mato Grosso do Sul) emitiu uma nota de pesar pela morte do deputado estadual Amarildo Cruz (PT), que faleceu na tarde desta sexta-feira (17), em Campo Grande. Amarildo foi O ex-presidente e um dos fundadores do sindicato.
Para o presidente do Sindifiscal/MS, Rodrigo Falco, a categoria perde um representante significativo da fiscalização tributária estadual e um dos profissionais mais importantes na história do Sindicato.
“Amarildo sempre esteve à frente da nossa categoria e fez um trabalho extremamente importante para o reconhecimento dos Fiscais Tributários perante a sociedade. Temos muito orgulho do papel que ele desempenhou e do empenho que sempre teve com a categoria. Amarildo fará muita falta e faremos o possível para que seu legado nunca seja esquecido “, afirma.
Amarildo Cruz assumiu a presidente do Sindifiscal/MS em 1991 e seguiu no cargo até 1993, fazendo parte da fundação do sindicato.
“A Diretoria Executiva do Sindifiscal/MS neste momento de dor e tristeza, gostaria de prestar as devidas condolências e solidariedade aos familiares e amigos de Amarildo”, declarou o sindicato através de nota.
Amarildo Cruz morre aos 60 anos
Morreu na tarde desta sexta-feira (17), aos 60 anos, o deputado estadual de Mato Grosso do Sul Amarildo Cruz (PT). Ele estava internado desde terça-feira (14) no Hospital Proncor, em Campo Grande.
A informação foi confirmada pelo chefe de gabinete, Manoel Paulo Barbosa, e pelo médico Ricardo Ayache, amigo da família.
Amarildo deu entrada na unidade ainda na madrugada. No fim daquele dia, o parlamentar teria sofrido uma parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimado. O petista foi intubado e passou por diálise, conforme apuração do Jornal Midiamax. Ele teria um quadro de miocardite.
Não foram divulgados detalhes do estado de saúde, e a família apenas relatou que Amarildo estaria estável e sendo tratado com antibióticos.
O petista estava no quinto mandato, chegando a ir à Alems (Assembleia Legislativa do Estado de MS) por duas vezes como suplente. É pai de três filhos e deixa uma companheira.
Sua cadeira no Palácio Guaicurus será ocupada pela primeira suplente Gleice Jane Barbosa.
Vida e carreira
Paulista de Presidente Epitácio, Amarildo Valdo da Cruz chegou a Mato Grosso do Sul aos 18 anos, em 1981, após ser aprovado em concurso para fiscal tributário estadual. É graduado em Direito e em Ciências Contábeis, pós-graduado em Gestão Pública e especialista em Ciências de Direito.
Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 1984. Foi um dos fundadores e presidiu o Sindifiscal/MS (Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado). No Governo do Estado, foi superintendente da Central de Compras.
Entre 2003 e 2006, foi diretor-presidente da Agehab (Agência de Habitação Popular), na gestão de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Deixou o cargo para concorrer a deputado estadual, sendo eleito pela primeira vez.
Na eleição seguinte, em 2010, ficou apenas como primeiro suplente. Assumiu a superintendência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Estado em 2011.
Dois anos depois, foi convocado para assumir uma cadeira na Assembleia. Em 2014, conquistou mais um mandato nas urnas. Nesta legislatura, foi 2º secretário da Mesa Diretora.
Nas eleições de 2018, ficou novamente como suplente. Neste período, comandou a Unidade de Educação Fiscal da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).
Foi empossado para o quarto mandato em 2021, após a morte do então deputado Cabo Almi, e na ocasião, se aposentou como fiscal tributário após 39 anos. No último pleito, em 2022, foi reeleito.
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